segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Momento nostalgia


"Pokeando" com uma amiga - a interação entre os bonequinhos que você faz à sua imagem e semelhança no orkut - enviei para ela um "bater mãos", aquela brincadeira de quando se é criança que consiste em cantar uma música e fazer uma coreografia de bates-sobes-desces-e-justaposições de mãos. De quebra deixei um recadinho: "aonde vai totó, aonde vai totó? eu vou à feira, eu vou à feira".

Mas não foi qualquer amiga, mas, sim, a amiga.

A que aprendia junto comigo a andar de bicicleta sem rodinha e depois passou a se aventurar na "estradinha de Jequié" - o passeio todo esburacado da nossa looonga rua - sob as queixas e protestos dos vizinhos que tinham a integridade física posta em perigo pelas nossas bikes destemidas; a que passava hooooras brincando de sereia na piscininha da Turma da Mônica em cima da carroceria da F4000 na garagem lá de casa; a que montava o mundo encantado da Barbie na sala e depois ficava para arrumar tudinho sob a contagem regressiva de minha mãe - 1, 2, 3, 4, 5 , 6, 7, 8, 9, 10 (enquanto que a outra amiguinha sempre arranjava uma desculpa para se mandar na hora da arrumação).

Enfim, tantas e tantas lembranças que dava para passar o resto da noite aqui contando. Lá se vão quase 26 anos...

Por fim uma das belas poesias da minha infância de "bate-mãos" que eu havia esquecido e São Google me ajudou a recordar

popeye popeye
popeye foi a feira nao sabia o que comprar
comprou uma cadeira pra olivia se sentar
a olivia se sentou, a cadeira esborrachou
coitada da olivia foi parar no corredor

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