sexta-feira, 28 de março de 2008

Vídeo para Miro



achei esse vídeo em um blog que gosto muito

http://zoobizarro.blogspot.com

Daí mandei, via scrap no orkut, a um amigo muito querido, só para dizer, sem dizer, o quanto gosto dele e que nossos gostares mútuos, a mim, soam como essa inversão num mundo invertido.
Ontem ele me ligou. Sem aviso. Acabara de saber que eu havia me mudado para Recife e que havia passado na seleção do mestrado. Ligou para dizer que estava feliz. Não cobrou eu não ter feito despedida, eu não ter sequer avisado. Por sinal, essa era outra mensagem sublinear do scrap (definitivamente fui feita pelo avesso), avisá-lo.
Então ele me contou que não abriu o vídeo, achou que fosse vírus. Não mandei novamente, cheguei a pensar, mas sabe aquele velho "se não era para ser".
Então ponho-o aqui, até porque é belo e deve ser compartilhado não só com um mas com um milhão (sendo que até agora só tenho duas possíveis leitoras).
E se tu, por acaso, se esbarrar por aqui, saiba, Miro, que o vídeo é para ti.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Piaf



Muito tempo de filme já havia passado e quase não ouvíamos a voz da garotinha... Eu já ansiando por escutar a "la môme piaf", então, chega a hora, "allez", aquela eternidade em segundos até ser invadida pela marseilleise, em um francês majestoso... Sem possibilidade de esquecer!

Que sua voz ecoe e seu conselho fique gravado em fogo: "aimez"



Hum, assiti no "Cine Rosa e Silva", que fica, veja só, na Avenida Rosa e Silva, não sei bem se Espinheiro ou Aflitos. Difícil para chegar saindo daqui de Boa Viagem. Saltar na Agamenôn e aí ou andar a Rosa e Siva quase toda (foi o que fiz na ida) ou pegar dois ônibus (volta: saltei na Conde da Boa Vista e peguei meu já íntimo aeroporto para casa).

Mas gostei de lá: o cinema é bonzinho, o preço também e passa alguns filmes muito bons (estilo meu saudoso circuito sala de arte de Salvador)

Também gostei do bairro, residencial mas tem tudo que uma pessoa precisa para viver (mercado, locadora, cinema, padaria, banco). Ai, e ainda me disseram que pertinho fica o Parque da Jaqueira, está na minha lista para desvendar). É uma boa possibilidade para se morar, só não tem a praia (ah, sempre ele, o mar).
Fica mais perto da faculdade (acho até que dá para ir de bike... sonho de consumo).
Enfim, a saudade que teria de Boa Viagem é o mar (meu yôga matinal com pé na areia que ainda tento que vire rotina)...
Precisaria arrumar um lugar e pessoa para dividir comigo o apê, quem sabe.

Hoje mesmo ia saindo para ir aos Piratas (o jantar que Sawako prepara toda quarta)e, tinha policial armado aqui na minha rua atrás de uns garotos... voltei para casa e daqui não saí.
Mas isso é assunto para outro dia.

Último ps: Piaf me lembra Cássia Eller (ou como dizia a capa de um CD pirata que Fernandinho comprou, "Cássia Ellen"). Ela que nos apresentou...

terça-feira, 25 de março de 2008

Como fazer

Este é para mim mesma, semi-analfabeta digital. Toda vez coloco vídeo do youtube e toda vez esqueço como, então passo 3 preciosas horas do meu dia procurando na net "como postar vídeos no seu blog"...
Aqui a resposta que me foi mais compreensível:

"1° colocar o video no post, eh soh vc fazer normal o post, e quando acabar clicar na aba em cima do ao lado de escrever , "Editar HTML"Lah vai estar seu post em HTML, com um monte de codificação, vá no YOUTUBE e vá no video que vc deseja, ao lado do video tem o codigo de html do video, abaixo do link do video (Tah dificil de entender por que do lado do video vai ter 2 o link e o HTML,copie o de baixo)i cole no HTML do post..."

"um pouquinho de mentira pra não morrer de verdade"



Não sei de quem é a frase. Meu amigo-alma-irmã que me escreveu, já com aspas, num email-resposta que tive medo de abrir. Medo de lá não encontrar o aconchego, edredom já enformado com o próprio corpo.
Encontro.
A arte e o lirismo, agora já calejado dos anos que pesam e daquilo que pensamos pesar.
Sim, há certas coisas que nunca "descolam". Há quem ainda sonhe com sonhos, com a leveza intensa, com cores e com gargalhadas. Quem não aguenta o cotidiano preto e branco, cheio de gráficos e planilhas; que precisa de chicos, caetanos, clarices, cecílias, marisas, céus; que precisa que algo lhe toque mais fundo, lembre-lhe do mistério, expanda a alma e faça de conta, só para não morrer da crua verdade.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Hummm, eu que fiz


Quer dizer, eu e meu marido japonês.
Que o ano continue assim, descobertas e novidades.
Abaixo à repetição do velho novo, do sempre e sempre. Que cada minuto seja único e precioso como deve ser.


Sim, claro, a receita...
Lavar o arroz japonês e colocar na panela com água sem sal deixar de molho por 5 a 10 minutos. Depois cozinhar por 25 minutos em fogo baixo, depois aumentar o fogo e deixar por mais uns 5 minutos.
Depois de deligar o fogo tem que esfriar rápido o arroz, então mexa com uma colher, para o vapor sair, abane, coloque no refrigerador vale qualquer coisa.
Misture vinagre, sal e açúcar e misture ao arroz.
Pronto aí é só colocar naquela alga uma camada fina de arroz até a metade e o recheio que quiser, enrolar com ajuda daquele de um (não sei explicar...) e cortar em rodelas. Pronto.
Exemplo de recheio: pepino japonês, manga e kanikama cortados em tirinhas...
Oxiô!!!!!!

Observação importante: não sei se essa receita é a mais certa do mundo, mas ficou bom, é o que importa, não?

quarta-feira, 19 de março de 2008

Conhece alguma assim???


"Tais leis são exatamente como as teias de aranhas, porque prenderão os pequenos e os fracos que nelas caírem, mas os ricos e poderosos passarão através delas e as romperão"
Anarcase a Solón

domingo, 16 de março de 2008

Recife me quis


Hoje faz uma semana que me encontro em Recife. Desembarquei de "mala e cuia" com previsão de ficar por dois anos. Instalei-me em Boa Viagem como se aqui morasse há tempos (daqui a pouco já vou dizer que sou a "moça bonita" de Alceu rsrs).


As ruas do centro já são minhas velhas conhecidas, passo por elas com a intimidade que é dada apenas aos muito queridos. Meu suco na "As Galerias" na rua do Bom Jesus, a bagunça do Mercado São José e seus arredores, o algo sempre a comprar na Conde da Boa Vista, a água de coco sagrada da rua do Hospício, a poesia e a lembrança saudosa da rua da Aurora (como não recordar minha vó) e a sombra abafada e melancólica da praça 13 de Maio.


Por certo que os paralelos que traço com Salvador ajudam-me nessa chegada. A cada esquina que viro penso, "este é o Pelourinho, aqui é a Av. Sete, agora a Baixa dos Sapateiros". A Boa Viagem, como não podia de ser, é a Pituba onde deixei meu antigo lar, com sua classe média, seu comércio, suas prostitutas e travestis noturnos e o mar a poucos metros.


Engana-se, porém, quem pensa que busco Salvador. Sou estrangeira em terra a desbravar. Ainda quase nada sei de sua alma e profundezas, mas tenho muito certo que suas janelas e portas estão abertas para mim. Basta achar o tempo certo, estar disponível, "atenta e forte".


Força, por sinal, é algo que não falta nesta terra, seja na fala, na cultura ou na gente "raçuda". Tenho muito a aprender com Recife. Um novo de mim, com um pouco de sempre que agora já traz mais uma cicatriz: a saudade... a maior delas.
PS: Hoje também é aniversário de minha amiga Feitoca. Tinha andado sumida de sua vida de tão descontente que estava com a minha. Espero agora que estou longe, voltar para perto dos meus amigos, daqueles que gosto e que gostam de mim. Agora que estou longe, o coração apertado, mas leve.

segunda-feira, 10 de março de 2008


Saldo da última visita a Recife: torrada pelo sol de Porto de Galinhas, acariciada pela brisa de Olinda, forró, forró, forró e amigos por todos os cantos do Brasil e do mundo (um vasto vocabulário em japonês e uma receita de sushi testada e aprovada).

ALBERGUE PIRATAS DA PRAIA http://www.piratasdapraia.com/ vale a pena. Bom lugar, boas pessoas e um astral único.


Aqui, um poema que um carioca recém convertido em baiano me mandou depois desses dias de maresia e balanço de rede.


Hora de comer, - comer!
Hora de dormir, - dormir!
Hora de vadiar, - vadiar!
Hora de trabalhar?
Pernas pro ar que ninguém é de ferro!
(Ascenso Ferreira)


Bom, muito bom

domingo, 9 de março de 2008

Breve resumo do já muito distante carnaval


Carnaval passou e só agora registro: pulei 6 dias na melhor pipoca de todos os tempos.
Nos Mascarados, espremidos numa multidão (a ponto de preferir ficar fora da corda do que dentro), éramos um bando de Lampiões e Marias Bonitas que empunhavam suas pistolas de água verdes fluorescente; no expresso 2222 com Gil, Lulu Santos e Jorge Bem Jor (a melhor descoberta de todos os tempos: Jorge Ben tem tudo a ver com o carnaval da Bahia, quer ver, tenta ficar parado com ele cantando "taj majal", impossível); seguindo Armandinho com as músicas que povoam o inconsciente coletivo baiano e que é só tocar que a gente sai cantando); e com Margareth de novo. Aff foi bom.
Não vou comentar os pontos negativos da festa, esse ano eu só quis saber mesmo de me acabar de pular!!!

Vídeo com Armandinho cantando "chame gente":


Sobre o cangaço:



Devo boa parte desse Carnaval a Carlinha, uma das pessoas a quem mais admiro; ser de luz e alegria, marcada com a estrela da sorte e que só traz o bem para que tem a felicidade de conviver com ela. Meu carinho por ela não cabe em uma ou mais palavras; é tanto e de tanto tempo, é daqueles que a gente deve cuidar e regar.


Ah, e claro, aprendi a fazer mais um pratinho...
Tortilla que Carla e Carol aprenderam quando estavam no intercâmbio na Espanha.
Anota aí:
Descascar as batatas e cortar em fatias finas
2 opções: ou dá uma cozinhada, ou uma fritada rápida (para dar uma amolecida...)
Recheia em uma frigideira cebola picada e reserva.
Bates ovos inteiros e mistura as batatas a cebola e o sal.
Coloca numa frigideira de teflon, deixa endurecer depois vira e frita do outro lado.
OBS: essa parte de virar pode ser bem complicada, então fazer naquelas omeleteiras deve ajudar (não sei, não tentei, só uma idéia que me ocorreu).