quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Avenida Sete, mon amour



Esse vídeo foi postado no Som do Roque em dezembro de 2007, mas só hoje, fuçando à procura de um post antigo,me deparei com ele. Ele é de Ana Lígia Leite e Aguiar que mora - ou morava - na Av. Sete de Setembro em Salvador; do Porto da Barra até a praça Castro Alves, ela se estende, se transforma, carrega extremos, é a face da cidade. Também um dia falo melhor dela - com direito a foto.

PS: Depois de 8 meses em Recife, acho que vai dar para comprar uma câmera - normal, da mais baratinha mesma, nada de profissional que eu nem sei mexer nisso. Tanta coisa que quis registrar e não pude... talvez tenha sido bom, forçar os olhos e fazer deles a minha câmera, tentar guardar cada pedaço da cidade, das pessoas.
Mas, por esses dias ela tá saindo, e aí vou sair por aí e mostro por aqui.
Ah e vou fazer o mesmo na Bahia-iá-iá

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sobre2Rodas


Há um tempinho atrás coloquei o vídeo de um documentário bem curtinho sobre locomover-se com bike. O cara fez outro e está participando de uma concorrência "o vídeo que, ao final do período de votação (dia 31 de outubro), tiver a média mais alta de 'estrelinhas' no youtube, vence. O vencedor produzirá ainda um outro documentário.". Então, dá uma chegada aqui e assite o vídeo.

Carlos Pena Filho


Desmantelo Azul
Então pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas
depois vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas

Para extinguir de nós o azul ausente
e aprisionar o azul nas coisas gratas
Enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas
E afogados em nós nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço
E perdidos no azul nos contemplamos
e vimos que entre nascia um sul
vertiginosamente azul: azul.

Carlos Pena Filho


Poeta pernambucano, cuja estátua fica na praça do Diário sentado, junto a uma mesa, a esperar por companhia. Passava no ônibus e olhava-o. Era só uma estátua; outro dia, um amigo pronunciou seu nome e descobri que eram os mesmos, o nome e a estátua. Ela então ganhou letras, sons e uma cor - ao menos para mim.
A Solidão e Sua Porta
Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
E quando nada mais interessar
(nem o torpor do sono que se espalha)

Quando pelo desuso da navalha
A barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha

Arquitetar na sombra a despedida
Deste mundo que te foi contraditório
Lembra-te que afinal te resta a vida

Com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída
Entrar no acaso e amar o transitório.

Carlos Pena Filho
PS: Enviado para Feit em 24.10.2008
PS2: A foto é minha, tirada na máquina de Kawaii em 25.08.2008, no II Bon Odori realizado pela Associação japonesa aqui em Recife.
Pelo Wikipédia ----- Bon Odori é um festival que ocorre anualmente durante o verão, sempre após o pôr do sol, pois prevalece a crença de que os espíritos somente saem durante a noite. Cada localidade escolhe uma data específica para fazer os seus festejos durante esse período. O Bon Odori é um festival de tradição budista que tem as suas origens na China. Durante o Bon celebram-se as almas dos antepassados com danças em grupo e levando-se lanternas acesas saudosamente lembrando da sabedoria dos antepassados. Apesar de análogo ao dia dos finados, durante o Bon são tocadas músicas tradicionais alegres e, sobretudo, predomina um clima de jovialidade, gratidão e participação geral. Muitas famílias aproveitam a oportunidade para se reencontrarem durante o Bon, voltando das grandes cidades aos seus lugares de origem. O Bon também é celebrado em comunidades de imigrantes japoneses e seus descendentes e amigos fora do Japão

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Dá aos olhos cegos dele a luz que ele perdeu por fitar o amor tão intensamente


A lua branca

A lua branca brilha no bosque. De ramo em ramo, parte uma voz que vem da ramada.
Oh! bem-amado! Reflete o lago, como um espelho, o perfil vago do ermo salgueiro que ao vento chora. Sonhemos, é hora...
Como que desce uma imprecisa calma infinita do firmamento que a lua frisa. Estrela da manhã volta ao poeta. Dá aos olhos cegos dele a luz que ele perdeu por fitar o amor tão intensamente. Depressa! Ilumina meu sonho com ele na hora indecisa, porque o sol dourado já vem!
Paul Verlaine
(no flyer de divulgação da peça "Anjo de fogo e gelo" que conta a história do romance entre os poetas Paul Verlaine e Arthur Rimbaud - em cena no Teatro Barreto Jr., aos sábados e domingos, 20h - Recife, Pina, Av. Conselheiro Aguiar)


Assisti, hoje, no Teatro do Parque (R$1,00 hehe), "os desafinados". Mas pelo amor de Jhá, que filme mais ruimzinho é esse?!?!?!
Inúmeras cenas desnecessárias, roteiro fraco, cheio de lugar c0mum (enfiaram a questão da ditadura militar, por exemplo, de qualquer jeito), Selton Melo novamente como o inconsequente maconheiro e, pra completar, a mesma cara de sempre de siriema morta de Alessandra Negrini, olhe... dá não.
Só não foi pior do que o da semana passada "Era uma vez". Não lembro se comentei alguma coisa. Em todo caso, não falar: não vale a pena...

PS: Ilustração de Anne Julie

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Saramago, Claudel e Feit


Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites, manhãs e madrugadas em que não precisamos de morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra em nós uma grande serenidade, e dizem-se as palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas mãos. Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.


José Saramago
(De Feit, em 21.10.2008, por email)

PS: Imagem "O abandono" de Camille Claudel

domingo, 26 de outubro de 2008

Carta aberta dos professores da Ruy Barbosa


Julho quando estive em Salvador, acompanhei de relance o início desse tal "tsunami". Um amiga minha, professora da Ruy, não estampava o sorriso que lhe é peculiar e fui logo perguntando "que que houve, que que há". Acho que fazia só uma semana que a Ruy tinha sido vendida para um grupo especializado em mercantilização do ensino. A tradição pedagógica, o cuidado com o aluno e com os funcionários davam lugar para a maximização do lucro e minimização dos custos a qualquer preço. Ela relatou cada caso, um mais sacana (vão desculpando, mas não tenho outra palavra) do que o outro. Ao que parece, de lá para cá pouco mudou, pelo contrário. Hoje me deparei com essa nota no som do roque, se na época a coisa já estava feia, imagino agora para estarem tomando uma atitude dessa. A Ruy é uma faculdade privada e os pescoços desses professores estão em jogo, mas se trata de educação e, portanto, de interesse de todos e de cada um. Que eles sejam ouvidos e recebam o apóio necessário para enfrentar e reverter a situação.
Divulguem!

Bicicletada em Salvador

Já passou, mas de qualquer forma vai aqui o contato ----- dia 24 de Outubro teve a primeira “Bicicletada” em Salvador. Promovida pelo Núcleo Pró-ciclovias de Salvador (iniciativa de estudantes do curso de Comunicação Social com Relações Públicas da Uneb).
Contato:
voudebike@ymail.com
(71)8795-8157

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Praça do sebo, mate com leite e o circuito de poetas do Recife




DOMINGO NO RECIFE

O número encarnado no calendário
retalho do vestido esvoaçante
na tarde de regata, derradeira mancha de sangue,
o corpo recomposto nessa mancha
deslizando na superfície do domingo.

Domingo urbano colorido de acácias,
que acharam nesta floração apenas
as sombras dos antigos namorados.
(Ó pedra tumular do banco do jardim público.)

Dia nítido lavado pelo Capibaribe,
o rio ninando o Recife.
o Recife criança em seus braços maternos.
Domingo de várias ressurreições, da mãe levando o menino para a missa,
do primeiro cinema impróprio para menores,
do circo, do clarinete de "seu" Miguel.

Domingo colonial imutável no bairro de São José.
Vêm da igreja a música do órgão e as vozes femininas de dois séculos.
Um vôo de pomba acaricia o espaço quieto.
O Espírito Santo baixará no Pátio de São Pedro.

Domingo feito de silêncio e sombras descendo a escada,
perturbas somente a paz dos arquivos,
libertas o tempo prisioneiro nas gavetas.
As palavras das cartas soam como vozes,
as dedicatórias saem do mutismo
da caligrafia para os lábios úmidos dos retratos.

Exuma-se o baralho
na mesa de jantar (as primas em dezembro)
os valetes dormindo para sempre,
as damas louras consumidas.

Vejo do cais da Rua da Aurora,
— o domingo fugindo nas ioles,
na cor da tarde, no vôo dos passarinhos,
na bicicleta de Suzana.

Assisto ao suicídio do domingo no Recife,
o domingo jogando-se da Torre do Diario,
na música do carrilhão batendo meia-noite.

Receio de entrar na madrugada fria.
Recolho na praça as horas despedaçadas.
Quero que este domingo seja a antecipação da eternidade.

Mauro Mota, pernambucano de Nazaré da Mata



Hoje não era domingo e eu não estava a passeio, mas qualquer ida ao centro do Recife pode virar, sem quê nem pra quê, uma surpresa. Da Faculdade na Boa Vista ao cartório Maciel em Santo Antônio, vou passando pela Rua da Aurora, desviando do povo que vai e vem, saltando as poças de água suja e mal-cheirosas, em meio a uma profusão de ambulantes e seus quitutes - tareco, churros, torteletas de brigadeiro, biscoito de povilho, frutas, milho assado, pipoca doce, salgada ou achocolatada.

Cumprido o compromisso, vem o convite para tomar mate com leite. Convite aceito. Atravessa a rua, corre do ônibus que vem à toda, anda mais um pouco e como se houvesse um portal mágico chegamos a uma pracinha espremida entre prédios velhos, mal-cuidada, pouco iluminada mas recheada de livros ---- uns dez ou mais sebos.
No centro, o poeta não pode ler seu jornal - um ambulante colocou seu estoque de cintos naquele suporte improvisado. Justo. O que poderá dizer o jornal de hoje a ele, ou o de qualquer dia. É Mauro Mota, em uma das estátuas do circuito de poesia do Recife.
Depois numa biboca ali perto, tomamos mate e derramamos conversa a toa. Já é meio dia e o movimento não pára: cachorro quente, bolo, suco, pastel, coxinha. Enquanto isso, aqui, o mundo passa devagar.
Volto para casa de Setúbal pensando na vida triste de estátua, na sua eternidade perante o jornal de concreto, e que qualquer dia desses volto lá e sento ao seu lado e dividimos o poema, a tristeza, e o tempo que corre, mas que aqui apenas passa.

PS: Aqui dá para escutar o poema declamado...
PS: Procurando uma foto da estátua de Mauro Mota, achei esse blog que coleciona fotos das pessoas junto com estátuas pelo mundo afora. Gostei, só isso---
PS: A foto é de Renata Beltrão (achei no Flickr)

Por fim um vídeo com uma reportagem muitíssimo bem feita sobre o circuito dos poetas que achei nesse blog aqui (que por sinal, foi direto para os favoritos)


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Recife Antigo na Vida Simples

Olha só que foto da reportagem na revista Vida Simples http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/072/horizontes/slide_391101.shtml desse mês sobre o Recife Antigo .
Ainda vou postar algo só sobre ele, aliás, Recife Antigo, Santo Antônio, São José, Boa Vista e Santo Amaro - meus cantinhos preferidos por essas terras.

Feiras orgânicas


Achei um site com muitas dicas relacionadas a orgânicos, inclusive com lista de feiras e lojas especializadas, é o Portal Orgânico http://www.portalorganico.com.br/
Não havia nenhuma feira cadastrada em Salvador... Em Recife são essas daqui:

Espaço Agroecológico das Graças End.: Em frente ao colégio São Luiz - Graças Cep: 52050-000 - Recife - PE Funcionamento Sábados das 5h às 10h Contato Centro Sabiá Tel.: (81) 3223-7026 Site: http://www.centrosabia.org.br/
Espaço Agroecológico de Boa Viagem End.: Segundo Jardin em frente ao restaurante Parraxaxá - Boa Viagem Cep: 51011-550 - Recife - PE Funcionamento Sábados das 5h às 10h Contato Centro Sabiá Tel.: (81) 3223-7026 Site: http://www.centrosabia.org.br/
Feira Agroecológica da Praça de Casa Forte End.: Praça de Casa Forte - Av. 17 de Agosto - Casa Forte Cep: 52061-420 - Recife - PE Funcionamento Sábados das 5h às 10h Contato Cendap Tel.: (81) 3421-1989

domingo, 19 de outubro de 2008

capital controla a força de trabalho com a ameaça do desemprego, a sociedade controla a sexualidade feminina com a ameaça do estupro. Ana Alice Costa


Trecho da entrevista da Muito (revista do jornal baiano A Tarde) dessa semana com a cientista política e diretora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Mulher (Neim), Ana Alice Alcântara Costa.

A eleição do vereador Leo Kret (Alecsandro de Souza Santos/PR) embaralha as regras das relações de gênero?
A eleição de Leo Kret cria um problema na Câmara dos Vereadores. Como cientista política, não acho que ele seja tanto um voto de protesto. Havia alguns vereadores que fiquei muito feliz de eles saírem e Leo Kret tomar o lugar deles. São homofóbicos que querem falar da cidade e não conseguem pensar que a cidade tem vários Leo Kret, e que a cidade tem uma diversidade que lá não aparecia. Acho que ele ou ela, é muito difícil a gente saber como vai tratar agora, é um exemplo de se pensar gênero, ou seja, comportamentos deslocados do sexo biológico por construções sociais.

A feminista Andrea Dworking fala que o casamento é uma instituição desenvolvida tendo o estupro como prática. A senhora concorda?
Tem uma teórica feminista, Catharine MacKinnon, que trabalha nesse mesmo campo. Ela utiliza categorias marxistas para fazer uma relação com a opressão das mulheres. Ela diz que, da mesma forma que a exploração do trabalho é o definidor da sociedade capitalista, a exploração da sexualidade feminina é o definidor da opressão das mulheres do patriarcado.

Quer dizer, é modo de produção e de reprodução?
Exatamente. Do mesmo modo que o capital controla essa força de trabalho com a ameaça do desemprego, a sociedade controla a sexualidade feminina com a ameaça do estupro. O estupro, a violência sexual, não é uma coisa distanciada da gente. Nenhuma mulher está imune. A gente vê no jornal: é a menina de 3, 5 anos e a mulher de 80, qualquer uma nós. Tanto a doutora Alice como a dona Maria, doméstica do Calabar, têm medo de sair à noite. O homem tem medo de ser assaltado, de levar um tiro, de levar uma facada. Nós temos medo de ser assaltadas, levar um tiro, levar uma facada e sermos estupradas. Eu não estou dizendo que todo homem é um estuprador em potencial, mas toda mulher é uma vítima de estupro em potencial.

O casamento seria ...
O casamento é isso, a legitimidade disso. Até hoje, a gente não consegue nem levar essa discussão do estupro doméstico ao Congresso Nacional, e que é uma realidade de muitas mulheres casadas.
PS: a ilustração é de Anne Julie http://www.annejulie-art.com/blog/

Naomi Klein ---- Cercas e janelas: na linha de frente do debate sobre globalização


O som do Roque colocou o link http://somdoroque.blogspot.com/2008/10/cercas-e-janelas-naomi-klein-livro-para.html para baixar Cercas e janelas de Naomi Klein (postei aqui no femme antes, olhe aqui http://blog-da-tieta.blogspot.com/2008/06/neoliberalismo-e-o-capitalismo-do.html)


Zabé da Loca --- Bom todo (2008)


Depois de muito procurar achei um link para o álbum "Bom todo" de Zabé da Loca que se apresentou na MIMO - Mostra Internacional de Música de Olinda - desse ano.
Ela e Carlos Malta (Pife Muderno) são as razões da minha paixão pelo pífano pós-MIMO.



Sobre Zabé, transcrevo o release fornecido pela gravadora e postado no site do Instituto da Memória Musical Brasileira que também vale a pena conferir.

BOM TODO(2008)
Crioula Records CR 001
Artista(s):Zabé da Loca
Esteve durante 25 anos em uma caverna um dos segredos mais bem guardados da música popular brasileira. Quantos artistas já não quiseram começar assim um texto biográfico? Muitos, certamente. Mas sejamos francos: pouquíssimos foram os que conseguiram fazer justiça a essa imagem. Ainda mais quando a tal caverna não é, nem de longe, o que poderíamos chamar de “figura de linguagem”. Pois ela não só existe como é apenas mais uma das incríveis histórias reais dos 83 anos da vida de Isabel Marques da Silva, a Zabé da Loca. Mas antes que o distinto cidadão faça o essencial – que é remover a embalagem de plástico e botar esse Bom Todo para tocar – carece explicar alguns fatos. Desde os sete anos de idade, Zabé é tocadora de pífano, uma rudimentar flauta feita inicialmente de bambu (e mais tarde de cano de PVC ou metal), tradicional do Nordeste brasileiro. Infância e juventude, a artista passou trabalhando no campo e fazendo música na cidade de Buíque, agreste de Pernambuco. Casada, mudou-se para o interior da Paraíba, teve três filhos e, em 1966, ficou viúva e viu sua casa literalmente ruir. A única alternativa foi mudar-se com a família para uma gruta (uma loca, na linguagem da região), cuja entrada ela tapou com paredes de taipa e onde passou o seguinte quarto de século. Surgiam ali o apelido e as condições que talhariam a sua música. Do pife, Zabé da Loca extraiu o som do seu universo paralelo.
Descoberta pela mídia em 1995, a artista saiu da caverna – mas a caverna não saiu dela. Bom Todo (frase que, por sinal, é uma das poucas que Zabé normalmente profere – e só em grande estado de contentamento) é o sonhado registro de uma música que, em sua forma, remete aos mestres da Banda de Pífanos de Caruaru. Mas só ouvindo mesmo para acreditar no que está acontecendo. Pequenina, sempre com seu cigarrinho de fumo de rolo, Zabé da Loca gravou pela primeira vez nos anos 90. E só saiu do eixo Paraíba-Pernambuco em 2004, para participar, em Brasília, do projeto de shows Da Idade do Mundo, uma idéia da produtora Lu Araújo, ex-dona de uma loja de LPs independentes, hoje à frente da empresa Lume Arte. Lu já conhecia a pifanista de gravações e que, desde então, alimentava planos de dar a ela o disco que ela sempre mereceu.
Desse sonho, nasceu Bom Todo, que não por acaso é o lançamento inaugural da Crioula Records, selo da produtora, dedicado à sensacional música brasileira que ainda não encontra espaço no mercado. O projeto do disco foi contemplado pelo Programa Petrobras Cultural, a maior ação de patrocínio em cultura do país, da empresa que é uma das principais fomentadoras da música brasileira em seus diversos segmentos. Bom Todo começou a tomar forma quando, por sugestão de Lu, Zabé e seu grupo se encontraram em 2005 num estúdio em Recife com Carlos Malta, homem dos mil instrumentos de sopro, que tocou durante anos com o bruxo Hermeto Pascoal e que fundara um grupo só para tocar pífanos, o Pife Muderno. O acanhamento inicial (“Não sou musiqueira”, dizia a pifanista) logo deu lugar a uma rara sintonia musical e, em pouco mais de duas horas de estúdio, surgiram algumas das primeiras músicas do CD.

A guerra do fim do mundo ---- Monte Santo Bahia

Recebi hoje por email e estou, como pedido, divulgando


Três trabalhadores rurais foram assassinados no dia 15.10.2008 em emboscada preparada por pistoleiros e, segundo fortes indícios, a mando de grileiros de terras da região da Fazenda Capivara, Monte Santo, Bahia.Os trabalhadores se deslocavam a pé da Fazenda Capivara em direção ao Assentamento Santa Luzia da Bela Vista onde estava ocorrendo uma reunião com servidores do Incra, cujo objetivo era realizar um cadastramento para a construção de cisternas.Os trabalhadores tinham 48, 24 e 23 anos, e se chamavam Tiago, Luiz e Josimar, respectivamente.Os dois jovens foram mortos primeiro e seus corpos escondidos na caatinga. Tiago, que vinha caminhando sozinho, teve seu corpo deixado na estrada. Os sepultamentos aconteceram ontem. São essas as informações que temos no momento. A delegacia agrária, a delegacia local, o Incra e o CDA já têm ciência do ocorrido. O clima na cidade e na zona rural é de tensão. Os/as trabalhadores/ as rurais estão assustados/as e apreensivos/ as, pois temem novos atentados, inclusive contra as assessorias técnicas e mobilizadores/ as locais. Por favor, divulguem este e-mail, pois do ano passado até o presente momento, computam-se 6 assassinatos de trabalhadores rurais por aqui, por conta dos conflitos fundiários envolvendo grileiros e posseiros.

Tatiana E. Dias Gomes e João Alexandrino de Macedo Neto.
Advogados

Lembrei, de Thiago de Mello e Eugênio Lyra (advogado de causas de trabalhadores rurais na Bahia, morto em 22 de setembro de 1977, aos 30 anos de idade, quando saía à luz do dia da barbearia em Santa Maria da Vitória (cidade do extremo oeste da Bahia), ao lado de sua mulher Lúcia Lyra, também advogada, grávida de cinco meses, pelo pistoleiro Wilson Gusmão, que apontou a arma para a testa de Eugênio Lyra e atirou.
Lembrei de quantos e quantos mais sem-rostos que morreram e continuam a morrer...

Buscando um poema de Thiago de M., achei esse vídeo com ele mesmo recitando o Estatuto do Homem.
Aproveitem e divulguem.

As hipóteses são como redes, só quem as lança é capaz de colher alguma coisa. ---- Novalis

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Festival MúsicaRecife - de graça para o fim de semana yeee


O festival acontecerá entre os dias 10 e 26 de Outubro com a participação de 36 bandas diferentes (a grande maioria de rock). Todos os shows são gratuitos na Praça do Arsenal.

Praça do Arsenal de 10 a 26 de Outubro de 2008
Sexta (10/10)
20h Canivetes
21h Bande Ciné
22h Zé Povinho
23h Zé Pilintra
Sábado (11/10)
21h Comunidade Azougue
22h Nuda
23h Suburbanos
00h The Playboys
Domingo (12/10)
17h Antiquarta
18h Relles
19h Asteróide B61
220h The Keith
Sexta (17/10)
20h Erro de Transmissão
21h Nose Tail
22h Sweet Fanny Adams
23h Profiterolis
Sábado (18/10)
21h Rhudia
22h Os Insites
23h AMP
00h Pocilga Deluxe
Domingo (19/10)
17h The Liverys
18h Martinez
19h A Banda de Joseph Tourton
20h Chambaril
Sexta (24/10)
20h Malvados Azuis
21h A Comuna
22h The Dead Superstars
23h Mellotrons
Sábado (25/10)
21h Duque de Arake
22h Ultralev
23h Electrozion
00h Júlia Says
Domingo (26/10)
17h Ohm
18h Pé Preto
19h Backstages
20h Vamoz!
+++
Red Bull Street Style – Final Nacional
Local: Praça Barão do Rio Branco (Marco Zero)
Data: Sexta-feira, dia 17 de outubro
Horário: 19h
Participação especial: Mundo Livre S/A
Pocket show: Maggo MC e Hugo
DJs: Justino Matos e Renato da Mata (Magia Negra)
Entrada gratuita

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Creio que a literatura não promove mudanças, mas permite formular perguntas. E as perguntas promovem as mudanças (Guilherme Arriago)


Duas coisas muito interessantes hoje:

Uma esse post do Catatau http://catatau.blogsome.com/2008/10/15/jornais-antigos-publicados-on-line/ com vários links para acesso de acervo de jornais e periódicos ---- França, The Times, The New York Times, vários jornais da terra brasilis, enfim, muita coisa. Vale a pena!!


A outra é a edição da Revista da Livraria Cultura desse mês http://www2.livrariacultura.com.br/culturanews/rc15/index.asp que vem com:

- Um ótima entrevista com Guilhermo Arriaga, roterista de Amores Brutos, 21 gramas e Babel

- Em entretenimento, uma reportagem sobre ópera que menciona dois eventos até então completamente ignorados por mim o Festival Internacional de Ópera da Amazônia (em Belém anualmente desde 2002) e o Festival Amazonas de Ópera (em Manaus, desde 1997) ---- já o Festival de Verão em Salvador tem uma meeeeega divulgação nacional...

- A indicação do site Catraca Livre http://www.catracalivre.com.br/de Gilberto Dimenstein que divulga eventos culturais ou de baixo custo --- infelizmente o foco é São Paulo, mas tem muitas dicas e informações preciosas. Tanto que de lá já fui parar no myspace de Concerto de Rua http://www.myspace.com/concertoderua grupo de música erudita e formação clássica que se apresenta nas ruas de São Paulo. Cheguem lá e escutem!

- O blog de Saramago http://blog.josesaramago.org/

e ficar sabendo que tem livro novo vindo aí... "A viagem do elefante"


Fragmento do livro disponibilizado pelo escritor no blog

Não há vento, porém a névoa parece mover-se em lentos turbilhões como se o próprio bóreas, em pessoa, a estivesse soprando desde o mais recôndito norte e dos gelos eternos. O que não está bem, confessemo-lo, é que, em situação tão delicada como esta, alguém se tenha posto aqui a puxar o lustro à prosa para sacar alguns reflexos poéticos sem pinta de originalidade. A esta hora os companheiros da caravana já deram com certeza pela falta do ausente, dois deles declararam-se voluntários para voltar atrás e salvar o desditoso náufrago, e isso seria muito de agradecer se não fosse a fama de poltrão que o iria acompanhar para o resto da vida, Imaginem, diria a voz pública, o tipo ali sentado, à espera de que aparecesse alguém a salvá-lo, há gente que não tem vergonha nenhuma. É verdade que tinha estado sentado, mas agora já se levantou e deu corajosamente o primeiro passo, a perna direita adiante, para esconjurar os malefícios do destino e dos seus poderosos aliados, a sorte e o acaso, a perna esquerda de repente duvidosa, e o caso não era para menos, pois o chão deixara de poder ver-se, como se uma nova maré de nevoeiro tivesse começado a subir. Ao terceiro passo já não consegue nem sequer ver as suas próprias mãos estendidas à frente, como para proteger o nariz do choque contra uma porta inesperada. Foi então que uma outra ideia se lhe apresentou, a de que o caminho fizesse curvas para um lado ou para o outro, e que o rumo que tomara, uma linha que não queria apenas ser recta, uma linha que queria também manter-se constante nessa direcção, acabasse por conduzi-lo a páramos onde a perdição do seu ser, tanto da alma como do corpo, estaria assegurada, neste último caso com consequências imediatas. E tudo isto, ó sorte mofina, sem um cão para lhe enxugar as lágrimas quando o grande momento chegasse. Ainda pensou em voltar para trás, pedir abrigo na aldeia até que o banco de nevoeiro se desfizesse por si mesmo, mas, perdido o sentido de orientação, confundidos os pontos cardeais como se estivesse num qualquer espaço exterior de que nada soubesse, não achou melhor resposta que sentar-se outra vez no chão e esperar que o destino, a casualidade, a sorte, qualquer deles ou todos juntos, trouxessem os abnegados voluntários ao minúsculo palmo de terra em que se encontrava, como uma ilha no mar oceano, sem comunicações. Com mais propriedade, uma agulha em palheiro. Ao cabo de três minutos, dormia. Estranho animal é este bicho homem, tão capaz de tremendas insónias por causa de uma insignificância como de dormir à perna solta na véspera da batalha. Assim sucedeu. Ferrou no sono, e é de crer que ainda hoje estaria a dormir se salomão não tivesse soltado, de repente, em qualquer parte do nevoeiro, um barrito atroador cujos ecos deveriam ter chegado às distantes margens do ganges. Aturdido pelo brusco despertar, não conseguiu discernir em que direcção poderia estar o emissor sonoro que decidira salvá-lo de um enregelamento fatal, ou pior ainda, de ser devorado pelos lobos, porque isto é terra de lobos, e um homem sozinho e desarmado não tem salvação ante uma alcateia ou um simples exemplar da espécie. A segunda chamada de salomão foi mais potente ainda que a primeira, começou por uma espécie de gorgolejo surdo nos abismos da garganta, como um rufar de tambores, a que imediatamente se sucedeu o clangor sincopado que forma o grito deste animal. O homem já vai atravessando a bruma como um cavaleiro disparado à carga, de lança em riste, enquanto mentalmente implora, Outra vez, salomão, por favor, outra vez. E salomão fez-lhe a vontade, soltou novo barrito, menos forte, como de simples confirmação, porque o náufrago que era já deixara de o ser, já vem chegando, aqui está o carro da intendência da cavalaria, não se lhe podem distinguir os pormenores porque as coisas e as pessoas são como borrões indistintos, outra ideia se nos ocorreu agora, bastante mais incómoda, suponhamos que este nevoeiro é dos que corroem as peles, a da gente, a dos cavalos, a do próprio elefante, apesar de grossa, que não há tigre que lhe meta o dente, os nevoeiros não são todos iguais, um dia se gritará gás, e ai de quem não levar na cabeça uma celada bem ajustada. A um soldado que passa, levando o cavalo pela reata, o náufrago pergunta-lhe se os voluntários já regressaram da missão de salvamento e resgate, e ele respondeu à interpelação com um olhar desconfiado, como se estivesse diante de um provocador, que havê-los já os havia em abundância no século dezasseis, basta consultar os arquivos da inquisição, e responde, secamente, Onde é que você foi buscar essas fantasias, aqui não houve nenhum pedido de voluntários, com um nevoeiro destes a única atitude sensata foi a que tomámos, manter-nos juntos até que ele decidisse por si mesmo levantar-se, aliás, pedir voluntários não é muito do estilo do comandante, em geral limita-se a apontar tu, tu e tu, vocês, em frente, marche, o comandante diz que, heróis, heróis, ou vamos sê-lo todos, ou ninguém. Para tornar mais clara a vontade de acabar a conversa, o soldado içou-se rapidamente para cima do cavalo, disse até logo e desapareceu no nevoeiro. Não ia satisfeito consigo mesmo. Tinha dado explicações que ninguém lhe havia pedido, feito comentários para que não estava autorizado. No entanto, tranquilizava-o o facto de que o homem, embora não parecesse ter o físico adequado, deveria pertencer, outra possibilidade não cabia, pelo menos, ao grupo daqueles que haviam sido contratados para ajudar a empurrar e puxar os carros de bois nos passos difíceis, gente de poucos falares e, em princípio, escassíssima imaginação. Em princípio, diga-se, porque ao homem perdido no nevoeiro imaginação foi o que pareceu não lhe ter faltado, haja vista a ligeireza com que tirou do nada, do não acontecido, os voluntários que deveriam ter ido salvá-lo. Felizmente para a sua credibilidade pública, o elefante é outra coisa. Grande, enorme, barrigudo, com uma voz de estarrecer os tímidos e uma tromba como não a tem nenhum outro animal da criação, o elefante nunca poderia ser produto de uma imaginação, por muito fértil e dada ao risco que fosse. O elefante, simplesmente, ou existiria, ou não existiria. É portanto hora de ir visitá-lo, hora de lhe agradecer a energia com que usou a salvadora trombeta que deus lhe deu, se este sítio fosse o vale de josafá teriam ressuscitado os mortos, mas sendo apenas o que é, um pedaço bruto de terra portuguesa afogado pela névoa onde alguém (quem) esteve a ponto de morrer de frio e abandono, diremos, para não perder de todo a trabalhosa comparação em que nos metemos, que há ressurreições tão bem administradas que chega a ser possível executá-las antes do passamento do próprio sujeito. Foi como se o elefante tivesse pensado, Aquele pobre diabo vai morrer, vou ressuscitá-lo. E aqui temos o pobre diabo desfazendo-se em agradecimentos, em juras de gratidão para toda a vida, até que o cornaca se decidiu a perguntar, Que foi que o elefante lhe fez para que você lhe esteja tão agradecido, Se não fosse ele, eu teria morrido de frio ou teria sido comido pelos lobos, E como conseguiu ele isso, se não saiu daqui desde que acordou, Não precisou de sair daqui, bastou-lhe soprar na sua trombeta, eu estava perdido no nevoeiro e foi a sua voz que me salvou, Se alguém pode falar das obras e feitos de salomão, sou eu, que para isso sou o seu cornaca, portanto não venha para cá com essa treta de ter ouvido um barrito, Um barrito, não, os barritos que estas orelhas que a terra há-de comer ouviram foram três. O cornaca pensou, Este fulano está doido varrido, variou-se-lhe a cabeça com a febre do nevoeiro, foi o mais certo, tem-se ouvido falar de casos assim, Depois, em voz alta, Para não estarmos aqui a discutir, barrito sim, barrito não, barrito talvez, pergunte você a esses homens que aí vêm se ouviram alguma coisa. Os homens, três vultos cujos difusos contornos pareciam oscilar e tremer a cada passo, davam imediata vontade de perguntar, Onde é que vocês querem ir com semelhante tempo. Sabemos que não era esta a pergunta que o maníaco dos barritos lhes fazia neste momento e sabemos a resposta que lhe estavam a dar. Também não sabemos se algumas destas coisas estão relacionadas umas com as outras, e quais, e como. O certo é que o sol, como uma imensa vassoura luminosa, rompeu de repente o nevoeiro e empurrou-o para longe. A paisagem fez-se visível no que sempre havia sido, pedras, árvores, barrancos, montanhas. Os três homens já não estão aqui. O cornaca abre a boca para falar, mas torna a fechá-la. O maníaco dos barritos começou a perder consistência e volume, a encolher-se, tornou-se meio redondo, transparente como uma bola de sabão, se é que os péssimos sabões que se fabricam neste tempo são capazes de formar aquele maravilhas cristalinas que alguém teve o génio de inventar, e de repente desapareceu da vista. Fez plof e sumiu-se. Há onomatopeias providenciais. Imagine-se que tínhamos de descrever o processo de sumição do sujeito com todos os pormenores. Seriam precisas, pelo menos, dez páginas. Plof.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Um Baobá no Recife (João Cabral de Melo Neto)



Recife. Campo das Princesas.
Lá tropecei com um Baobá,
crescido em frente das janelas
do Governadorque sempre há.

Aqui mais feliz
pode ter úmidos
que ignora o Sahel.
Dá-se em copudas folhas verdes
que dão as nossas sombras de mel
Faz de jaqueiras, cajazeiras
Se preciso, catedral
Faz de mangueiras, faz da sombra
que adoça o nosso litoral

Na parte nobre do Recife
onde o seu rebento pegou
Vive, ignorado do Recife,
de quem vai ver governador.

Destes, nenhum pensou (se o viu)
que na África ele é cemitério.
Se no tronco desse Baobá
enterrasse os poetas de perto,
criaria ao alcance do ouvido
senado sem voto e discreto
Onde o sim valesse o silêncio
e o não…sussurrar de ossos secos.

Fliporto - 6 a 9 de novembro


Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas - Ano IV

O tema desse ano é "Trilhas da Diáspora. Literatura em África e América Latina"

Paralelo ao "spa das letras", acontece o 2º Circuito Gastronômico Fliporto, com pratos tradicionais de países da América Latina e África oferecidos em 15 restaurantes locais; a 1ª Mostra de Artes Plásticas, com o trabalho de 15 artistas de Ipojuca em cartaz; e o 1º Roteiro Eco-Turístico. Para as crianças, estão programados concurso de contos e recreação nas ruas dentro da Fliportinho.


E para completar, a CASA LATINO-AMERICANA no mesmo período
http://www.casalatinoamerica.com.br/

- Show de abertura com Nando Cordel lançando a campanha “Arte contra fome” e a música inédita Africa - Brasil, com participação especial do ballet afro Malet Moget.
- Pocket Show e performance poética de Gabriel , "O Pensador".
- Apresentação do Usina da Lata, que é um grupo de jovens percussionistas do morro da Conceição, homenageando a África – A CONFIRMAR
- Samba de Latada dos músicos Paulo Moura e Josildo Sá, indicados para o prêmio TIM de música – A CONFIRMAR
- Orquestra Contemporânea de Olinda
- Show e noite de Autógrafo com Silvério Pessoa,no lançamento de seu livro “Diário de Viagem”
- Show com a cantora revelação: Marina de LA Riva e sua banda
- Show de M.V.Bill e noite de autógrafo do seu livro: “Falcão e as mulheres do tráfico”
- Apresentação do Maracatu “Alfaias da Praia” e do Ballet Popular do Recife.
- Lançamento e autógrafos de Lirinha, cantor do Cordel do Fogo Encantado, com seu livro “Mercadorias do Futuro”.

Onde ficar???

Pousada A Casa Branca (fone: 81.3552.1808) é a única credenciada pelo Hostelling International. Também existem outras opções de albergues: Porto das Pedras (fone: 81.3552.1543); Navegantes (fone: 81.3552.2398) e Márcia Refeições e Albergue (fone: 81.3552.1021).

PROGRAMAÇÃO



ABERTURA
DIA 06 (quinta-feira)
17:00h - Palavra do curador geral ANTÔNIO CAMPOS
Apresentação grupo Mestre Salustiano
AULA ESPETÁCULO DE ARIANO SUASSUNA Recital Negras Vozes
Recital de Marcelino dos Santos (Moçambique), Quincy Troupe( EUA) , Rei Berroa (Rep.Dom.) e Thiago de Mello (Brasil)
Lançamento do livro Solano Trindade, poeta do povo
Coquetel de confraternização


DIA 07 (sexta-feira)
Sala 1
9,00 hs – Lusografias : Literatura Lusófona Pós-Colonial
Palestra : Patrick Chabal(King’s College de Londres-Presidente da AEGIS :
Grupo África-Europa de Estudos Interdisciplinares em Ciências Humanas e Sociais)
Apresentação : Ângela Dionísio (Brasil/Coord.Pós Letras/UFPE)
10,00 hs – Lusografias : A África no Brasil e o Brasil na África
Palestra : Alberto da Costa e Silva (ABL)
Apresentação : Virgínia Leal(Brasil/Diretora doCac/UFPE)
11,00 hs - Lusografias : Lobo Antunes e a ficção portuguesa pós-colonial
Palestra : Ana Paula Arnaut (Universidade de Coimbra-Portugal)
Apresentação : Lucila Nogueira (Brasil/UFPE/Curadora Literária Fliporto)
Lançamento de livros de Alberto da Costa e Silva e Ana Paula Arnaut

Sala 2
9,00 hs – Lusografias : Literatura Brasileira em Portugal
Palestra : Arnaldo Saraiva(Universidade do Porto)
Apresentação : José Rodrigues de Paiva (Brasil/Assoc.Est.Port.J.Emerenciano/UFPE)
10,00 hs - Lusografias : Sobre o Acordo Ortográfico
Palestra : Domício Proença Filho(ABL)
Apresentação : Maria José Luna (Brasil/UFPE)
11,00 hs – Lusografias : O Acordo Ortográfico e a Editora Língua Geral
José Eduardo Agualusa (Angola)
Apresentação : Nelly Carvalho (Brasil/UFPE)
Lançamento da Revista A Terceira Margem
Lançamento de livros da Editora Língua Geral

Sala 3
9,00 hs – Lusografias : A demanda pós-colonial das literaturas africanas
José Flávio Pessoa de Barros (Brasil-Univ.Cândido Mendes)
Roberto Pontes(Brasil-UFC)
Rita Chaves (Brasil-USP)
Vera Maquea (Brasil-Unemat)
César Giusti (Brasil/UFPE) (Coordenador)
10,00 hs - Lusografias : uma trajetória
Alexandre Maia (Brasil - UFPE)
Francisco Soares (Angola - Univ.Benguela)
Lucila Nogueira(Brasil-Ufpe)
Luis Cezerillo(Moçambique-Univ.Maputo)
José Rodrigues de Paiva(Brasil/Ufpe)(Coordenador)
11,00 hs - Lusografias : Literatura Lusófona no Timor Leste
Palestra : Pedro Rosa Mendes(Portugal/Timor Leste)
Apresentação : Gilda Lins (Brasil –Ed.Universitária/UFPE)
Lançamento de Livros

I N T E R V A L O PARA ALMOÇO
Sala 1
15,00 hs – Literatura Moçambicana
Luiz Carlos Patraquim conversa com Paulina Chiziane
Leitura de Poesia por Marcelino dos Santos
Apresentadores : Perón Rios e Johnny Martins (Brasil/UFPE)
16,00 hs - Literatura Angolana
Ana Paula Tavares conversa com Ondjaki
Leitura de poesia por Amélia Dalomba
Apresentadores : Pietro Graza e Lepê Correia (Brasil/UFPE)
17,00 hs - Poesia das Américas
Quincy Troupe(EUA), Rei Berroa(Rep.Dom) e Thiago de Mello(Brasil)
Lançamento de livros

sala 2
15,00 hs - Literatura de São Tomé e Príncipe
Palestra : Margarida Paredes (Portugal/Universidade De Lisboa)
Apresentação : Wilma Martins Mendonça(UFPB) e Anamélia Maciel (UFPE)
Leitura : Manuel Teles Neto-Malé Madeçu (São Tomé e Príncipe)
Apresentação : Olímpio Bonald (APL)e André Cervinskis(UFPB)
16,00 hs – Literatura de Cabo Verde
Palestra : José Manuel Esteves (Portugal/Univ.Paris-Ouest La Défense)
Apresentação : Gilda Santos (UFRJ-Real Gabinete Português de Leitura do Rio)
Lançamento livro do escritor Samuel Gonçalves
Apresentação : Alexandre Santos(Pres.ALANE)
17,00 hs – Literatura da Guiné Bissau
Palestra : Moema Parente Augel (Brasil/Alemanha/Univ.Bielefeld)
Apresentação : Roberto Pontes (Brasil/UFC)
Leitura de Poesia : Tony Tcheca (Guiné Bissau)
Apresentação : Vital Corrêa (UBE)
Lançamento do livro “O desafio do escombro”,de Moema Parente Augel.
e “Guiné sabura que dói “ de Tony Tcheca
Apresentação : Magnum Stalone(Ufpe)e alunos da Guiné Bissau na Ufpe

Sala 3
15,00 hs - Literatura da Guiné Equatorial
Palestra : Benita Sampedro Viscaya (Hofstra Univ.NY)
Apresentação : Alberto Poza(Espanha/Brasil/UFPE)
16,00 hs –Recordando os 110 anos da morte do poeta afro-descendente Cruz e Sousa
Ângelo Monteiro (UFPE) conversa com Lauro Junkes (Pres.Acad.Catarin. de Letras)
Apresentação : Waldênio Porto (Pres. Academia Pernambucana de Letras)
17,00 - África de todos nós
José Jorge de Carvalho (São Paulo/USP)
Roberto Emerson Câmara Benjamin (Pernambuco/UFRPE)
Roberto Motta(Pernambuco/UFPE)
Yeda Pessoa de Castro (Bahia/UFBA)
Coordenação: Walteir Silva (Pernambuco/NEBA-UFPE)

EM SALA ESPECIAL
18,00 hs - Exibição do filme Cruz e Sousa, o poeta do desterro (Sylvio Back)
18,30 hs - Mostra dos filmes africanos vencedores do Festival de Tarifa
(Apoio Instituto Cervantes )
Apresentação: Juan Ignácio Jurado Centurión

EM SALA ESPECIAL
18,00 hs - Poema/instalação de Wellington de Melo
19,00 hs - Poesia e Pintura por Pedro Buarque

NA PRAÇA DAS PISCINAS NATURAIS
18,00 hs – Roda de Poesia Pernambucana
19,00 hs - Grupo MOVIPOESIA



DIA 08 (sábado)
Sala 1
9,00 hs - Ensaio Latino-Americano : Muerterismo y Vodu en Cuba
José Millet (Cuba/Venezuela)
Trad. do espanhol : Juan Pablo Martin Rodrigues
9,30 hs – Poesia Latino-americana : 70 anos sem Alfonsina Storni e César Vallejo
Karine Rocha (Ufpe) e Lucila Nogueira(Curadora Literária Fliporto)
10,00 hs - Sobre a Literatura Latino-americana
Juan Ignacio Jurado Centurión (Espanha/Brasil/UFPE)
Juan Pablo Martin Rodrigues(Espanha/Brasil/UFPE)
Luzilá Gonçalves Ferreira(UFPE)
Marieta Andion (Cuba/Espanha/Uned)
Schneider Carpeggiani (UFPE)
Sérgio Fonta (Rio de Janeiro)
Coordenador : Miguel Espar Argerich (Catalunha/Brasil/UFPE)
Trad. do espanhol : Wellington de Melo
11,00 – Viva a Literatura Latino-americana
Fernando Nieto Cadena(Equador/México)
Francisco Fernandez (Nicarágua)
Nelson Simon(Cuba)
Rei Berroa(República Dominicana)
Vicente Gómez Montero(México)
Waldo Leyva(Cuba)
Coordenação : Alfredo Cordiviola ( Argentina/Brasil –UFPE)
(Trad.do espanhol : Juan Ignacio Jurado Centurión
Juan Pablo Martin Rodrigues
Wellington de Melo)
Lançamento de livros

Sala 2

9,00 hs – Literatura Brasileira Hoje
Bruno Piffardini (São Paulo/Pernambuco)
Cláudio Willer(São Paulo)
João Paulo Cuenca (Rio de Janeiro)
José Mário Rodrigues (Pernambuco)
Sérgio de Castro Pinto (Paraíba)
Vicente Franz Cecim(Pará)
Coordenação : Raimundo Carrero (Pernambuco)
10,00 hs – Literatura Brasileira : Quando o Escritor é Editor
Homero Fonseca (Revista Continente Multicultural)
João Gabriel de Lima (Revista Bravo)
José Nêumanne Pinto (Jornal O Estado de São Paulo)
Linaldo Guedes(Suplemento Correio das Artes)
Quincy Troupe(Black Renaissance Noir)
Ronaldo Bressane (Revista Entrelivros)
Coordenadores : Flávio Chaves(Gazeta Pe.)e Garibaldi Otávio(Brasil)
Trad.do inglês : Marina Martensson(Suécia)
11,00 hs - A trajetória OFF FLIP na FLIPORTO
Ovídio Poli Júnior conversa com Lucila Nogueira
Leitura de texto com Flávio de Araújo
Apresentação : Márcia Maia (Pernambuco)
11,30 hs - Literatura e Arte
Palestra : Affonso Romano de Sant’Anna
Apresentador : Zeca Camargo
Lançamento do livro O Enigma Vazio

Sala 3
9,00 hs - Diáspora e Identidade Cultural em Stuart Hall
Palestra : Liv Sovik (Brasil/UFRJ)
Apresentação :Ângela Phryston(Brasil/UFPE)
9,45 hs - A África na obra de Doris Lessing
Palestra : Marli Hazin (Brasil/UFPE)
Apresentação : Sueli Cavendish (Brasil/UFPE)
10,30 hs Aimé Césaire : Surrealismo e negritude na América Latina
Yaracylda Coimet (Brasil – UFPE)
Apresentação: Sebastien Joachim (Brasil/Canadá)
11,15 hs - 70 anos da tradução francesa de Jubiabá
Myrian Fraga (Bahia- Fund. J. Amado)conversa com Lucilo Varejão Neto(Arl/Ufpe)

I N T E R V A L O P A R A A L M O Ç O
Sala 1
15,00 hs - GERAÇÃO 65 : Saudade de Sérgio Albuquerque
Depoimentos: Delano, Leda Alves, Lucilo Varejão Neto, Roberto Motta, Sílvio Soares
Leitura de Cyl Gallindo e Marina Martensson (Suécia)
Apresentação : José Mário Rodrigues
Lançamento 2ª edição(fac-similada) aos quarenta anos de Murais da Morte
16,00 hs - GERAÇÃO 65: Tributo a Alberto da Cunha Melo
Depoimentos : Norma Godoy e Liliane Jamir ( FAFIRE )
Apresentador : Alexandre Furtado (FAFIRE)
Recital de homenagem pelos alunos da Fafire
Apresentação : Domingos Alexandre
17,00 hs - GERAÇÃO 65 : Raimundo Carrero : Literatura e Vida
Homenagem dos alunos da sua Oficina Literária
Apresentação : Schneider Carpeggiani e Marcelo Pereira
18,00 hs - Lançamento de Livros
Ângelo Monteiro, Jaci Bezerra e José Rodrigues de Paiva
Apresentação : César Leal e Almir Castro Barros

GERAÇÃO 65 : EM SALA ESPECIAL
Exposições Permanentes de Maximiano Campos (IMC)
e Alberto da Cunha Melo (Biblioteca Pública Estadual)

Sala 2
15,00 hs - Joaquim Nabuco e o Abolicionismo
Mário Hélio (FJN) conversa com César Leal (UFPE)
16,00 hs - A África em Gilberto Freyre
Fátima Quintas (APL) conversa com Sílvio Soares (Fundaj)
16,45 hs - Brasil, África e América Latina
Antonio Campos (Curador Geral da Fliporto) conversa com Marcus Accioly (Presidente do Conselho Estadual de Cultura)
17,30 hs - Poesia e epopéia na América Latina
Palestra : Marcus Accioly (Presidente do Conselho Estadual de Cultura)
Apresentador/debatedor : Saulo Neiva(/Univ/Clermont-Ferrand)

Sala 3
15,00 hs – A Saga dos Anti-Heróis Latino-Americanos
Beato Lourenço - Cláudio Aguiar(APL) e Luiz Henrique Monteiro (UFPE)
Virgulino Ferreira da Silva - Frederico Pernambucano de Mello (APL)
Coordenador : Lourival Holanda(UFPE)
16,00 hs - Homenagem ao Centenário de Guimarães Rosa
Palestra : Sandra Vasconcelos( IEB/USP)
Depoimento : Ana Luiza Martins Costa(FBN)
Lançamento de Livro : Bráulio Tavares
Apresentação : Paulo Gustavo (Fundaj)
Leitura de manifesto em favor da liberdade de expressão
16,45 hs – Homenagem a Antonio de Castro Alves 140 anos da apresentação de O Navio Negreiro (Tragédia no Mar) recital 1 – Michelle Nogueira e Tatiane Roserecital 2 - Sílvio Romero e Marina Martensson Apresentação : Adalto Farias e Martha Góis
17,00 hs - Homenagem ao Centenário de Solano Trindade
Cláudia Cordeiro conversa com Inaldete Pinheiro
Depoimento : Raquel Trindade
Apresentador : Valteir Silva (NEBA – UFPE)
18,00 hs - Homenagem ao Centenário de Josué de Castro
Lançamento dos livros : A Nova Geografia da Fome - Xico Sá
Josué de Castro, a fome e o mangue - Lucila Nogueira
Josué de Castro , o gênio silenciado – Vandeck Santiago
Apresentação : Antônio Campos (Curador Geral Fliporto)

EM SALA ESPECIAL
18,00 hs - Exibição do filme Mutum sobre conto de JGR (Ana Luiza Martins Costa)
18,30 hs – Exibição documentário sobre Solano Trindade
19,00 hs - Exibição do vídeo Miró : preto, pobre, poeta e periférico

NA PRAÇA DAS PISCINAS NATURAIS
18,00hs – Roda de Poesia Fliportiana
19,00 hs – Grupo de Poesia NÓS-PÓS

DIA 9 (domingo)
Sala 1
9,00 hs – Homenagem ao Centenário de Machado de Assis
Palestra : Antonio Carlos Secchin(ABL)
Apresentação : Aleilton Fonseca(Bahia)
10,00 hs - Pepetela(Angola) conversa com Marcelino dos Santos(Moçambique)
Moderadores : José Eduardo Agualusa (Angola) e Luis Carlos Patraquim(Moçambique)
11,00 hs –Sessão de Assinatura do Ato de Irmanamento da Fliporto com o Festival de Poesia de Granada(Nicarágua) por Antonio Campos (Curador) e Francisco Fernandez (Presidente)
11,30 hs - Sessão do Movimento Poetas del Mundo
Posse de Antonio Campos como Cônsul em Ipojuca e Pernambuco
Apresentação : Luiz Arias Manzo(Chile)/Delasnieve Daspet/Diva Pavesi (Brasil)
12,00 hs - AULA SHOW -
José Miguel Wisnik (SP – Brasil)
e Arthur Nestrovski (SP/Brasil)
Apresentação: Antonio Campos
13,00 hs - SESSÃO DE ENCERRAMENTO
Palavra do Curador Geral da Fliporto Antônio Campos

Sala 2
9,00 - As multi-etnias de Jomard
Moisés Neto (UFPE) conversa com Noemi Araújo
Leitura: Jomard Muniz de Britto
9,45 hs -Angola : A Pátria mãe de meus afetos
palestra : Cyl Gallindo
Apresentação : Lourdes Sarmento
10,30 hs - A fala da mulher na Literatura Pernambucana
Cida Pedrosa e Inah Lins
Kátia Mesel e Lenilde Freitas
Marilena de Castro e Vivian Leone
Coordenação : Luzilá Gonçalves Ferreira (UFPE)
11,15 hs - Diálogos Luso-Brasileiros
Palestra : Gilda Santos (Real Gabinete Português de Leitura do Rio)
Apresentação : – José Rodrigues de Paiva(Assoc.Est.Port.Jordão Emerenciano/UFPE)
Testemunhos : Elisabete Dias Martins(Universidade Federal do Ceará)
Maria de Lourdes Hortas(Gabinete Português de Leitura do Recife)
Laura Areias( GPL e Real Hospital Português do Recife)
Ermelinda Ferreira (Universidade Federal de Pernambuco)
Apresentação : Teresa Magalhães(AALP) e Humberto França(Fundaj)
Lançamento de livros dos painelistas e dos escritores Admaldo Matos, Rinaldo Fernandes, André Cervinskis, Lourdes Sarmento, Esmeralda Camacho.

Sala 3
9,00 hs - Literatura, rádio e televisão.
Cristiano Ramos (Tv Universitária)
Evaristo Filho (Tv Globo)
Renato Lima (Café Colombo)
Apresentadora : Maria Cláudia de Azambuja
9,45 hs - Lançamento Observatório Afro-latino – Fundação Palmares
10,30 hs – Canto Pernambucano
Antonio Torre Medina (UFPE)
Apresentação : Garilza Medina
10,45 hs - Literatura e Mídia no BrasilMaria Adelaide AmaralEdney SilvestreZeca CamargoCoordenação : Luís Erlanger(Rio de Janeiro)
11,15 hs - Roda de Poesia da Paraíba
Antonio Mariano
Astier Basílio
Bráulio Tavares
Dione Barreto
Hildeberto Barbosa Filho
José Nêumanne Pinto
Lau Siqueira
Linaldo Guedes
Mário Hélio
Petra Ramalho
Raimundo Gadelha
Sérgio Castro Pinto
Apresentação : Heloísa Arcoverde de Moraes(FCCR)








Mapa



01 OFICINA - FLIPORTO 2008 Preço: R$ 5,00
01 OFICINA ESTUDANTE - FLIPORTO 2008 Preço: R$ 2,50
01 PALESTRA - FLIPORTO 2008 Preço: R$ 5,00
01 PALESTRA ESTUDANTE - FLIPORTO 2008 Preço: R$ 2,50PACOTE PALESTRAS - FLIPORTO 2008Preço: R$ 30,00
PACOTE PARA OFICINAS - ESTUDANTE - FLIPORTO 2008 Preço: R$ 12,00

PACOTE PARA OFICINAS - FLIPORTO 2008 Preço: R$ 25,00
PACOTE PARA PALESTRA - ESTUDANTE - FLIPORTO 2008 Preço: R$ 15,00

Cinema espanhol na Fundaj - mais cinema em Ricifi

Do JC OnLine
Cinco longas-metragens e um curta estão na programação da Mostra do Cinema Espanhol, em cartaz desta quarta (15) ao domingo (19), no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no Derby. São produções contemporâneas, de cineastas como o polêmico catalão Bigas Luna que, em 2006 e 2007, filmaram as relações humanas em cenário espanhol. A entrada é franca, e os tíquetes devem ser retirados na bilheteria do cinema.

Confira a programação:
Quarta, dia 15, 20h20
Azul Escuro Quase Preto
Diretor: Daniel Sánchez Arévalo (2006)
Sinopse: AzulescuroQuasePreto é um estado de ânimo, um futuro incerto, uma cor. Uma cor que às vezes não reconhecemos, que muda dependendo da luz, do prisma e da atitude com que se olhe. Uma luz que nos lembra que muitas vezes nos enganamos, e que às vezes as coisas não são da cor com que as vemos. 105 min.

Quinta, 16, 20h20
O melhor de mim
Diretora: Roser Aguilar (2007)
Sinopse: Quando era criança, Raquel não podia entender por que em toda parte se falava do amor: na rádio da casa, na televisão, nos filmes do sábado à tarde e, sobretudo, nas canções; e pensava em que aconteceria se não encontrasse ninguém que a amasse. Quando Raquel vai morar com Tomás, se verá obrigada a perguntar o que estaria disposta a fazer por amor. 85 min.

Sexta, 17, 20h30
Eu sou a Juani
Diretor: Bigas Luna (2006)
Sinopse: Juani tem problemas em casa e briga com o namorado, não há quem o ature. Estão juntos desde os quinze anos, seus ciúmes e indecisões são insuportáveis. Juani explode, deixa o namorado e decide fazer tudo aquilo que não fez enquanto perdia seu tempo com ele. Cheia de se conformar e de tanta tolice, o que ela quer é ir para a frente e triunfar nesta vida. Pretende ser atriz e que ninguém duvide, pois vai conseguir. Que esteja muito claro, ela é Juani e la Juani é demais. 100 min.

Sábado, 18, 20h40
Um franco, 14 pesetas
Diretor: Carlos Iglesias (2006)
Sinopse: Espanha, 1960. Martín e Marcos, dois amigos, decidem ir para a Suíça para procurar trabalho. Deixam suas famílias na Espanha e empreendem uma viagem a uma nova vida na Europa do progresso e das liberdades. Ali, descobrirão uma mentalidade muito diferente e à qual deverão adaptar-se, trabalhando como mecânicos numa fábrica e morando numa pequena vila industrial. Com a morte do pai de Martín, consideram que já conseguiram o que foram procurando na Suíça e que é hora de voltar. Para surpresa deles, a volta será mais difícil do que a ida. 96 min.

Domingo, 19, 20h10
Curta-metragem
Salvador (Estória de um milagre quotidiano)
Diretor: Hwidar Abdelatif (2007)
Sinopse: Uma criança brinca de pique-esconde num vagão de trem. Em um trajeto idílico, todo mundo participa do jogo, à exceção de um passageiro. Inquieto e molesto, abandona o trem. O diretor Hwidar Abdelatif mostra o motivo de seu nervosismo em um poético e inquietante ‘flashback’ a marcha a ré. Este curta-metragem sugere uma idealização da trágica manhã do dia 11 de março de 2004, em Madri, e a necessidade de superação do trauma através da lembrança e da esperança. 14 min.
+Longa-metragem
Tua Vida Em 65’
Diretora: María Ripoll (2006)Sinopse: Em um domingo qualquer, três jovens lêem uma nota necrológica de quem acham que é um colega do colégio que perderam de vista há algum tempo. Atendem ao velório e percebem que foi um erro: aquele enterro não é do seu colega de colégio. A partir daí, a confusão e o acaso tecem uma estória de amizade, de amor e de morte. 100 min.

SERVIÇO:Mostra do Cinema EspanholFundaj - Rua Henrique Dias, 609, Derby - RecifeFones: 3073.6688 e 3073.6689Entrada gratuita

Diário de viagem: Paraíba


Pegar estrada, chegar em um lugar completamente novo, aguçar os sentidos, prestar atenção nos detalhes, ampliar cada segundo como se em dois dias coubessem muito mais do que 48 horas. Ê trem bão viajar!

Fomos em cinco, sábado de manhã cedinho, chegamos em Jampa lá pelas 10 horas (segundo Mussa, nosso expert em matéria de Paraíba, para quem todas as avenidas eram a Epitácio Pessoa, deveríamos chegar às 9h).

Fomos para a indicadíssima Barraca do Golfinho na Praia do Bessa ---- a praia "elite" de lá, muita família, muito jovenzinho, mas nada demais. Gostei mais da Praia do Cabo Branco (a paisagem bela), de Intermares (surf) e uma prainha escondidinha que dá para ver lá do mirante da Ponta do Seixas (segundo o mapa a praia do seixas hehe) ---- as duas primeiras só passamos de carro snif.

De tardinha, Farol do Cabo Branco e Ponta do Seixas (ponto mais oriental do Brasil!); a Estação Cabo Branco: ciência, cultura e artes (inaugurado em julho de 2008, um conjunto arquitetônico assinado por Niemayer com custo de R$ 33,5 milhões, financiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia). Olha só (a vista lá de cima é coisa de doido):

Depois pôr do sol na praia do Jacaré, claro...


Cochilinho para guentar a noite, que por sinal foi a única coisa que saiu errada na viagem. Todo mundo esperando uma forrózinho pé de serra... fomos parar em outra unidade do golfinho (eles dominam a cidade), entupida de gente (não dava para andar, quiçá dançar) e com forró estilo calcinha preta... Olhe... cada letra de música

Essa aqui não saiu mais da cabeça o resto da viagem
Eu tomo ÁGUA, que passarinho não bebe, que tubarão não nada
Eu tomo ÁGUA, que queima e desce quente, tem nome de aguardente
E completa Simbora beber, simbora pra um bar.


De quem, de quem... Aviões SOLANJAAAAAA Dá-lhe Marujo Uahahhaha

Domingo Mercado de Artesanato (mira mira e não leva nada), voltinha na Lagoa e pegamos a PB 008 (show de bola, um tapete com visão panorâmica).

Jacumã e a "mundiça" (em pernambuquês) hehe


Coqueirinho (nada demais)

Tambaba (bonita, gostosa, calma, vale a pena) ---- e lá tivemos a melhor refeição da viagem: o fim do churrasco de uma família-sobre-peso, graças a uma foto que tiramos da netinha do Sr Barriga... eita carne de porco gostosa danada hehe

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

3 Mostra Cinema DHs na América do Sul - Programação Recife


A programação completa no link abaixo ;)
http://www.cinedireitoshumanos.org.br/2008/p_recife.htm

Agora a minha programação planejada
PS: Imperdível ----- "Juízo" 21/10 (20:30)

20/10 SEGUNDA
19h00 - Programa 1 - Sessão de abertura – Cinema
Tibira é gay, Emilio Gallo (Brasil, 10 min, 2007, doc)
No coração da Floresta Amazônica, quatro descendentes de índios assumem sua homossexualidade e contam suas histórias.

O aborto dos outros, Carla Gallo (Brasil, 72 min, 2008, doc)
O Aborto dos Outros é um filme sobre a maternidade em seu ponto limite. A narrativa percorre situações de aborto dentro de hospitais públicos que atendem mulheres vítimas de estupro, interrupções de gestações em casos de má-formação fetal sem possibilidade de sobrevida após o nascimento e abortos clandestinos. O filme mostra os efeitos perversos da criminalização para as mulheres e aponta a necessidade de revisão da lei brasileira.

21/10 TERÇA
18h30 – Programa 15
Palace II, Fernando Meirelles e Kátia Lund (Brasil, 21 min, 2001, fic)
Laranjinha e Acerola vivem na Cidade de Deus, violenta favela do Rio de Janeiro. Tudo o que eles querem é uma graninha para ir a um show de pagode. O jeito mais fácil de conseguir é também o mais perigoso: trabalhando para os traficantes. Para evitar essa opção, Acerola tem a idéia do crime perfeito: o Palace II.
Os esquecidos, Luis Buñuel (México, 88 min, 1950, fic)
Adolescente foge do reformatório e volta para uma vida marcada pela miséria e pela falta de perspectivas. Ao lado de outros garotos, vive de pequenos assaltos até que se envolve num assassinato.

20h30 – Programa 5
Bem Vigiado, Santiago Dellape (Brasil, 14 min, 2007, fic)
Bira vigia carros. Josiane vende balinha no sinal. Daqui da janela dá pra ver que eles se gostam.
Juízo, Maria Augusta Ramos (Brasil, 90 min, 2007, doc)
Juízo acompanha a trajetória de jovens menores de 18 anos e sua situação perante a lei. Meninas e meninos pobres entre o instante da prisão e o do julgamento por roubo, tráfico, homicídio. Como a identificação de jovens infratores é vedada por lei, no filme eles são representados por jovens não-infratores que vivem em condições sociais similares. Todos os demais personagens de Juízo – juízes, promotores, defensores, agentes do DEGASE, familiares – são os próprios atores sociais filmados durante as audiências na II Vara da Justiça do Rio de Janeiro e durante visitas ao Instituto Padre Severino, local de reclusão dos menores infratores. O Juízo atravessa os mesmos corredores sem saída e as mesmas pilhas de processos vistas no filme anterior de Maria Augusta Ramos, o Justiça. Conduz o espectador ao instante do julgamento para desmontar os juízos fáceis sobre a questão dos menores infratores. Quem sabe o que fazer? As cenas finais de Juízo revelam as conseqüências de uma sociedade que recomenda "juízo" a seus filhos, mas não o pratica.

24/10 SEXTA
18h30 - Programa 14
Couro de gato, Joaquim Pedro de Andrade (Brasil, 12 min, 1960, fic)
Às vésperas do carnaval, garotos de uma favela roubam gatos para fabricantes de tamborins. Exercício de realismo lírico, síntese de ficção e documentário, o filme narra o amor de um menino por um angorá e seu dilema ao ter que vender o bichano. Episódio do longa-metragem Cinco Vezes Favela.
Delinqüente, Ciro Durán (Colômbia/França, 110 min, 1978, fic)
Bogotá, 8 milhões de habitantes, cidade que cresce vertiginosamente, rodeada de favelas repletas de camponeses massacrados pela violência. O núcleo familiar explode. Muitas crianças cortam os laços com o lar e vão para as ruas da cidade, esses agrupam em bandos que saem para roubar, mendigar e se prostituir. O filme conta a história dessas crianças delinqüentes (gamínes) com lucidez e ternura.

20h45 - Programa 18
H.I.J.O.S., a alma em dois, Carmen Guarini e Marcelo Céspedes (Argentina, 80 min, 2002, doc)
O tema da identidade é para H.I.J.O.S. (Hijos por la Identidad y la Justicia contra el Olvido/ Filhos pela Identidade e Justiça contra o Esquecimento) origem e motor da ação. O filme percorre a busca de identidades encarnadas por protagonistas individuais, mas inseridos na busca coletiva. Estas histórias nos permitem questionar tanto o passado recente quanto o presente da Argentina. H.I.J.O.S., a partir da Rede Nacional e Internacional que se formou, contribui para a construção de uma sociedade em que a justiça e a verdade não sejam somente conceitos, mas uma prática e um direito cotidiano.

26/10 DOMINGO
18h30 – Programa 10
Crônica de um sonho, Mariana Viñoles e Stefano Tononi (Uruguai, 95 min, 2005, doc)
Uruguay, outubro de 2004. Mariana volta ao seu país depois de três anos. Volta para reencontrar sua família, mas volta também para votar. Depois de uma crise econômica que deixou o país numa miséria terrível, ele encontra-se agora às vésperas de mudança. A través da realidade cotidiana de uma pequena cidade do interior do país, Melo, e na intimidade de uma família de militantes, descobrimos um povoado latino-americano durante um mês anteior à mudanza política histórica: a primeira vitória de uma força de esquerda, a “Frente Ampla”.

3 Mostra Cinema DHs na América do Sul - Programação Salvador

Link

http://www.cinedireitoshumanos.org.br/2008/index.htm


3a MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA DO SUL
PROGRAMAÇÃO EM SALVADOR

LOCAL: SALA WALTER DA SILVEIRA
QUANDO: 10/10 a 16/10
Dia 10/10 – sexta-feira
17h00 – Programa 16
Meninos de Rua – Marlene França (Brasil, 27 min, 1988, doc)
Ratos e Rueiros – Sebastián Cordero (Equador, 107 min, 1999, fic)
*Classificação indicativa: 16 anos
19h30 – Sessão de abertura – Programa 4
Oficina Perdiz – Marcelo Díaz (Brasil, 20 min, 2006, doc)
Dia de Festa – Toni Venturi e Pablo Georgieff (Brasil, 77 min, 2006, doc)
* Classificação indicativa: livre
Dia 11/10 – sábado
14h30 – Programa 2
Cidade de Papel – Claudia Sepúlveda (Chile, 112 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: livre
16h30 – Programa 13
Tire Dié – Fernando Birri (Argentina, 33 min, 1960, doc)
Crônica de um Menino Só – Leonardo Favio (Argentina, 70 min, 1964, fic)
* Classificação indicativa: livre
18h30 – Programa 6
Marco Universal – Vários diretores (Brasil, 108 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
20h30 – Programa 3
Entre Cores e Navalhas – Catarina Accioly e Iberê Carvalho (Brasil, 14 min, 2007, fic)
Café com Leite – Daniel Ribeiro (Brasil, 18 min, 2007, fic)
Deserto Feliz – Paulo Caldas (Brasil, 88 min, 2007, fic)
* Classificação indicativa: 16 anos
Dia 12/10 – domingo
14h30 – Programa 17
Pivete – Lucila Meirelles e Geraldo Anhaia Mello (Brasil, 06 min, 1987,doc)
Vam’ Pra Disneylândia – Nelson Xavier (Brasil, 11 min, 1985, doc)
A Vendedora de Rosas – Victor Gaviria (Colômbia, 115 min, 1998, fic)
* Classificação indicativa: 16 anos
16h45 – Programa 10
Crônica de um Sonho – Mariana Viñoles e Stefano Tononi (Uruguai, 95 min, 2005, doc)
* Classificação indicativa: livre
18h30 – Programa 20
Pulqui, um Instante na Pátria da Felicidade – Alejandro Fernández Mouján (Argentina, 85 min,
2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
20h30 – Programa 1
Tibira é Gay – Emílio Gallo (Brasil, 10 min, 2007, doc)
O Aborto dos Outros – Carla Gallo (Brasil, 72 min, 2008, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
Dia 13/10 – segunda-feira
16h30 - Programa 8
Sonhos Distantes – Alejandro Legaspi (Peru, 52 min, 2006, doc)
Zumbi Somos Nós – Frente 3 de Fevereiro (Brasil, 52 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: livre
18h30 - Programa 12
Território Vermelho – Kiko Goifman (Brasil, 12 min, 2004, doc)
Radicais Livre(o)s – Marcus Vinicius Fainer Bastos (Brasil, 14 min, 2007, doc)
Vitimas da Democracia – Stella Jacobs (Venezuela, 43 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
20h30 – Programa 18
H.I.J.O.S., a Alma em Dois – Marcelo Céspedes e Carmen Guarini (Argentina, 80 min, 2002,
doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
Dia 14/10 – terça-feira
16h30 - Programa 15
Palace II – Fernando Meirelles e Kátia Lund (Brasil, 21 min, 2001, fic)
Os Esquecidos – Luis Buñuel (México, 88 min, 1950, fic)
* Classificação indicativa: 16 anos
18h30 – Programa 19
O Diabo entre as Flores – Carmen Guarini (Argentina, 26 min, 2004, doc)
Jaime de Nevares, a Última Viagem – Marcelo Céspedes e Carmen Guarini (Argentina, 70 min,
1995, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
20h30 – Programa 14
Couro de Gato – Joaquim Pedro de Andrade (Brasil, 12 min, 1960, fic)
Delinqüente – Ciro Durán (Colômbia/França, 110 min, 1978, fic)
* Classificação indicativa: 12 anos
Dia 15/10 – quarta-feira
14h30 – Áudiodescrição
Os Esquecidos – Luis Buñuel (México, 88 min, 1950, fic)
Sessão orientada com áudiodescrição para público com deficiência visual.
* Classificação indicativa: livre
16h30 – Programa 21
Eu, Madre Alice – Alberto Marquardt (Argentina-França, 74 min, 2001, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
18h00 – Programa 9
Férias sem Volta – Marta Lucía Vélez (Colômbia, 52 min, 2007, doc)
Os Esquecidos – Jaime Aguirre (Bolívia, 31 min, 2006, doc)
Vestígios de um Sonho – Eric Fischer (Paraguai, 12 min, 2006, doc)
Do Outro Lado da Ausência – Daniel Rodríguez (Colômbia, 06 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
Dia 16/10 – quinta-feira
16h30 – Programa 7
MBYA, Terra Vermelha – Philip Cox e Valeria Mapelman (Argentina/Inglaterra, 68 min, 2006,
doc)
América Minada – Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá (Brasil, 27 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
18h30 – Programa 11
Coração de Tangerina – Juliana Psaros e Natajsa Berzoini (Brasil, 15 min, 2007, fic)
O Prisioneiro – Eric Laurence (Brasil, 16 min, 2002, fic)
Procura-se Janaína – Miriam Chnaiderman (Brasil, 54 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos
20h30 - Programa 5
Bem Vigiado – Santiago Dellape (Brasil, 14 min, 2007, fic)
Juízo – Maria Augusta Ramos (Brasil, 90 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: livre
O formato de exibição das sessões é Beta.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Cartuns Sarah Palin na Piauí


Ai, muito bom... na Revista Piauí desse mês

Leo Kret: Quart@ mais votada para vereador@ em Salvador@

Grampinho - o canditado "mais pegável" nas palavras da própria Leo Kret - bem que tentou ganhar uns votinhos pegando a ponga, mas não deu...
Ai se Grampão visse isso...




Vereadores eleitos em Salvador (e quantidade de votos)

Alan Sanches (PMDB)
15.206
Ver.Sidelvan Nóbrega (PRB)
13.921
Isnard Araujo (PR)
13.887
Leo Kret do Brasil (PR)
12.861
Tia Eron (DEM)
12.552
Alfredo Mangueira (PMDB)
10.608
Carballal (PT)
10.180
Andrea Mendonça (DEM)
10.169
David Rios (PTB)
9.961
Adriano Meireles (PSC)
9.191
Olivia Santana (PC do B)
9.147
Pastor Luciano (PMN)
9.123
Pedrinho Pepê (PMDB)
8.779
Gilberto Jose (PDT)
8.683
Paulo Magalhães Junior (DEM)
8.507
Edson da União (PMN)
8.477
Dr. Pitangueira (PRB)
8.414
Odiosvaldo (PDT)
8.135
Everaldo Bispo (PMDB)
8.010
Pedro Godinho (PMDB)
7.856
Paulo Câmara (PSDB)
7.834
Palhinha (PSB)
7.732
Alemão (PRP)
7.633
Jorge Jambeiro (PSDB)
7.598
Gilmar Santiago (PT)
7.126
Teo Senna (PTC)
7.048
Lau (PSB)
7.028
Aladilce (PC do B)
6.976
Sandoval Guimarães (PMDB)
6.970
Dr. Giovanni (PT)
6.943
Marta Rodrigues (PT)
6.885
Vania Galvão (PT)
6.882
Erivelton Santana (PSC)
6.673
Carlos Muniz (PTN)
6.544
Joceval Rodrigues (PPS)
6.305
Alberto Braga (PSC)
6.098
Alcindo da Anunciação (PSL)
5.981
Tc Mustafa (PT do B)
5.907
Luizinho Sobral (PTN)
5.683
Alan Castro (PSL)
5.482
Moisés Rocha (PT)
5.402

E para Prefeito

João (PMDB)
30.97% 402.684
Pinheiro (PT)
30.06% 390.933
Acm Neto (DEM)
26.68% 346.881
Imbassahy (PSDB)
8.36% 108.660
Hilton Coelho (PSOL)
3.94% 51.196

Paraíba, aqui vou eu! (até que enfim)


Só dois diazinhos mas tá valendo!!


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Operação JP


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