terça-feira, 29 de abril de 2008

Tô chegando!!!!!!



Chego em SSA nas primeiras horas de amanhã. Fico até dia 04/05.
Roteiro
Acarajé no RV com os amigos
Bobó da minha mãe
Cozido de vó Bela
Nhoque de vó Lequinha
Saudadessssssssss

domingo, 27 de abril de 2008

Acarinhando

Arrepio
É suave feito ave
É macio feito cio
É vadio arrepio
É santo mas nem tanto
É moreno o veneno
É duro feito mouro
É raso feito mundo
E é fundo feito gozo

Muito bom som. Aqui da terra de cá.
Dia de poucas palavras...

site (eles disponibilizam as músicas do cd Amor pastel para baixar) e myspace:
http://www.mulamanca.com/mulamanca/home/home.php
http://www.myspace.com/mulamanca

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Outros diálogos com Maturana


Inquieta e, até, incomodada com algumas discussões no mestrado. Em minha percepção, estávamos nos dirigidindo para um entendimento de relativismo extremo. Uma frase que bastante me marcou, e que acho que sintetiza de certa forma a idéia base comum foi a de que sempre que se fala em moral, cada um toma seus próprios valores como os representantes e tradudores dessa Moral. Creio que esse pensamento reforça a fragmentação em que hoje estamos imersos, a falta de projetos, de esperanças, de utopias; a resignação num presente desprovido de sentido; como diria Boaventura (e que, acabo de descobrir, guarda muita semelhança com Ost), arrastados pelo apelo do progresso para um futuro indefinido e amorfo e sem ter fincado raízes no passado repleto de injustiças, abandonando aqueles que não acompanham o trem da história.

A leitura de Maturana proporcionou-me o esclarecimento de minhas dúvidas (no sentido de que elas ficaram mais claras, e não que eu tenha chegado soluções para elas). Ao tratar de teoria do conhecimento, de como se dá o conhecer, Maturana fala de uma forma ontológica transcendente de conhecer, é dizer, tomando por base critérios ontológicos trancedentes rígidos para distinguir a verdade da não-verdade, a realidade da não-realidade. Por outro lado, defende uma forma ontológica constitutiva de conhecer, ou seja, cada ser humano conhece a partir de sua experiência de viver, resultando numa pluralidade de realidades (em muitas verdades).

De sua conclusão ele tira um direcionamento ético: ao invés de explicações que se negam mutuamente, teríamos entendimentos de verdades que devem conviver de forma solidária e amorosa. Assim, Maturana também fragmenta a realidade, mas essa fragmentação não é amórfica como a que está implantada hoje, é uma fragmentação em forma de mosaico, é dizer, em seu conjunto, as partes formam figuras que expressam algo, que dão sentido.

É de Maturana também que tiro o esclarecimento do meu receio perante os posicionamentos fragmentários-amórficos: se todo saber está inexoravelmente ligado a um agir (e acredito nisso há muito), seja porque ao conhecer, o observador constitui seu objeto, seja porque o saber por ele adotado lhe servirá de fundamento para seu agir, aonde nos leva esses direcionamentos? A idéia de uma Academia asséptica, de uma pesquisa sem fins e sem fé vem me parecendo evidente e uníssona, e me questiono, será isso mesmo? Não sei até que ponto teimo em ser ingênua, mas para mim não se trata de mero título ou de páginas escritas a que se dá o nome de dissertação. Ao entrar no programa de pós graduação estou agindo no mundo e devo a mim e aos demais posicionamentos. Por certo que minha dissertação não acabará com a miséria ou injustiça da face da terra, mas ao menos o meu agir ela irá conduzir (ou melhor contribuir na condução).

Não fecho nada. Talvez esteja sendo meramente platônica e metafísica, sem conseguir me desvencilhar da tradição ontológica (como me parece é o caso do próprio Maturana, inclusive de forma explícita – “ontológico constitutivo). Questões, meramente.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

"a filosofia do direito escava a própria normatividade"


Hoje pela manhã, em virtude das discussões em classe, questionei-me seriamente (diria amargamente...): afinal o que é uma pesquisa em filosofia do direito? isso existe? é isso que desejo fazer realmente? Agora à noite, François Ost acendeu uma singela luz em minha escuridão de forma mais que inesperada.


"Enquanto a doutrina diz o direito em vigor (direito "positivo"), nesta ou naquela ordem jurídica, e a sociologia indica e explica a distância entre o texto e a prática, a filosofia do direito escava a própria normatividade do direito na direção de sua visada: ela diz o que idealmente o direito deveria ser se estivesse de acordo com seu próprio horizonte regulador." (Pag. 19)


Sim, soa ontológico demais essa história de ideal (embora ele ressalve que não se trata de "idealismo, se em momento nenhum for sugerida a idéia de que o ideal foi atingido"), afinal, se não acredita que o ideal possa ser atingido, ao menos me parece acreditar em um ideal de direito (e quem de nós, lá no fundo não acredita...).

Mas, achei belo e, ainda que não me diga a verdade, desvela uma de suas tantas faces. Serve às minhas duas primeiras perguntas. Quanto à última, só cabe a mim responder (e seja qual for a resposta, agora é um tanto tarde para ela, até 2009 é o que farei, seja lá o que pesquisa em filosofia do direito seja).


OST, François. O tempo do direito. Tradução de Élcio Fernandes. Bauru, SP: Edusc, 2005


François Ost é jurista e filósofo, especialista dos Direitos do Homem e do Direito do Ambiente, ensina em Bruxelas (Facultés Universitaires Saint-Louis). Dirige a Academia Europeia de Teoria do Direito e preside à Fundação para as Gerações Futuras. É autor da obra A Natureza à Margem da Lei. Nascido em Bruxelas, Bélgica em 1952.


Bibliografia:

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Não resisti rsrs


O grito que ecoava no Barradão, segundo o blog "Bahêêêa, minha porra!!!!!" era "Chupa! Chupa! Chupa que é de uva! Chupa! Chupa! Chupa que é de uva!".
QUEM GÜENTA?!?!?!?!?

BORA BAHEEEA!!!!

http://www.baheaminhaporra.com/

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dicas...


Continuando a minha corrida para recuperar o tempo perdido, achei dois sites bem interessante com posts em inglês para intermediários e avançados. Eu baixo, salvo no mp3 e fico ouvindo no ônibus; quando chego em casa vou ao site e leio os diálogos para tirar as dúvidas e ver se entendi tudo direitinho.



Muito bom.

Falando nisso, minhas aulas de alemão continuam rsrsr. Que língua difícil da peste essa viu!!!

Hoje me quebrei toda para aprender os números - imagine, só os números...

Achei também uns sites interessantes:






Konbanwa!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

E o feriado?


Resumo do feriado:

Não fui para o festival na Paraíba... vários motivos.

1) os amigos com quem eu iria desistiram, mas pensei em ir sozinha mesmo, dei uma olhada na internet (albergue, locomoção etc), mas

2) lembrei da minha situação financeira ainda indefinida e começando a ficar pe-ri-cli-tan-te.


Aqui cabe uma nota: o que rola nos bastidores é que a CAPES está dificultando a liberação de bolsas para o programa de mestrado de direito lá da UFPE, melhor para programas de mestrado em direito. Onde já se viu, financiar pesquisa em Direito??? Isso nem ciência é!!! Para que serve uma pesquisa em sociologia jurídica, criminologia, constitucional? Baboseira pura! Temos que continuar financiando exclusivamente as ciências exatas, tecnologia de ponta, saúde... só assim consiguiremos o desenvolvimento econômico desse país atrasado! Ciências humanas são absolutamente desnecessárias! Para que pensar a sociedade, os mecanismos de organização, as estruturas de poder e de socialização e normatização?

É a visão tacanha e egoísta que marca desde sempre o Brasil. Queremos progresso imediato e para quem conseguir acompanhar. Queremos as descobertas na medicina e na farmacologia para quem conseguir pagar. Queremos a tecnologia de ponta para quem conseguir consumir (ou se endividar consumindo).

Não entedem ou não querem entender que desenvolvimento econômico e tecnológico em uma estrutura social como a nossa resultará em breve (está resultando...) num colapso total, que nos diga os números de guerra civil da violência, a insegurança absoluta, a mortandade dos jovens negros e pobres. E depois concluem: "esses bandidos não têm jeito, a solução é matar todos. Imagine, ainda ficamos sustentando eles na prisão..."

Não quero dizer, simplesmente, que não deve haver punição, que eles são vítimas do sistema etc etc. Não, só quero dizer que todos temos responsabilidade e uma parte da culpa pelo caos que está instalado.

Ou, então, só estou dizendo que quero minha bolsa para poder pesquisar em paz com um mínimo de dignidade (e bote mínimo nisso, afinal o valor da dita cuja é de dar dó, sim porque na verdade pesquisa por aqui não tem valor, em exatas e biológicas tem um pouco menos de desvalor, digamos assim).


Enfim, não vi Céu, Arnaldo Antunes, nem todo o resto. Fiquei aqui tentando adiantar as leituras, os trabalhos a entregar e, principalmente, não me desesperar pensando no meu projeto (ou na minha aversão a ele).


Fui a Porto de Galinhas no sábado (ok, preciso começar a variar, também sei disso) e à noite fui ao Recife Antigo (bar/café Casa da Moeda, velho conhecido, muito gostosinho com música ao vivo -jazz... - e um pessoal bonitinho naquele estilo alternativo-chique-quase-cult) e depois à Rua Capitão Lima no bairro de Santo Amaro, perto das Ruas da Saudade e da Aurora (Ricifi e suas ruas de nomes poéticos e bucólicos), bar Quintal do Lima: uma biboca com junkebox, chão quadriculado estilo botequim e lá no fundo um show de banda brega-jovem-descolada).

Domingo foi dia de estudo (ou pelo menos tentativas...)

E hoje, mezzo estudo mezzo praia de Boa Viagem (aqui em frente de casa mesmo).

Rolou uma lasanha de espinafre com ricota. De natureba só tem esses dois ingredientes mesmo, porque no fundo é hiper calórica e gordurosa. Mas a verdade é que ficou uma DELÍCIA. Já posso afirmar sem medo que estou pegando a manha da cozinha de sal (quer dizer, sem ser doce, bolo etc que sempre consegui me virar). Estreiei meu pirex novinho em folha. Estou apaixonada por eles: pequenininhos (eu, eu mesmo e Irene), com tampa lilás, um quadrangular para tortas doces e salgadas e outro circular mais fundinho para suflês e pudins). Como não tenho máquina digital (ai falta que faz) não posso tirar foto deles, nem da lasanha, então coloquei essa imagem ridícula da embalagem dele (e ainda faço propaganda de graça...). Bem, pelo menos tenho uma multifuncional (aleluia, aleluia).
Detalhe é que no sábado fiz um suflê de milho verde, lá no albergue, que estava querendo há tempos. Receita de livro natureba e tal... Saiu uma porcaria! Ruim que só! Para descer precisamos misturar com o molho do cachorro quente que Guilherme estava fazendo (molho e salsicha diga-se de passagem). Lá se foi minha naturebice.
Outro dia coloco a receita (só a da lasanha é claro) e também quero colocar uns links para sites de receitas naturais (ainda preciso aprender como coloca aqueles sites indicados que ficam na coluna ao lado, assim que descubrir farei-o).
PS: de amanhã a oito "tô chegando hein"

domingo, 20 de abril de 2008

Mais daquilo que não conheço


Blog de Fábio Zanini, (32 anos, jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da USP e com mestrado em relações internacionais pela School of Oriental and African Studies da Universidade de Londres) para a Folha de São Paulo. O relato de uma viagem de quatro meses de ponta a ponta pelo continente, da Áfica do Sul até a Etiópia (até agora já foram África do Sul, Zimbábue, Zámbia e Gana).
Perguntado por que a África, Zanini responde parafraseando o alpinista britânico George Mallory - sobre o por quê do Himalaia - "'Porque está lá'. A África está lá, com 54 países, milhares de dialetos, petróleo, parques nacionais inigualáveis, ditadores de almanaque (Mugabe, me aguarde), banheiros sem papel higiênico, mosquitos que não ligam para repelentes e a maior diversidade cultural desse planeta".
O link:
Dois dos posts:

19/03/2008
Ainda sobre brancos e negros
BLOEMFONTEIN (ÁFRICA DO SUL) - Eles chegam de manhã para as aulas em grupinhos barulhentos, como em qualquer universidade do mundo. Mas na University of Free State, em Bloemfontein, há uma diferença com este estudantes. São grupinhos de brancos e grupinhos de negros. Na hora do café, há mesinhas de brancos e de negros (veja um exemplo na foto que tirei). Na biblioteca, na sala de computadores etc. etc. Em um dia inteiro no campus, vi apenas duas vezes um branco e um negro conversando. A universidade tem 15 mil negros e 10 mil brancos e é um soco no estômago de quem acha que o legado do apartheid sul-africano está totalmente superado.
Não vi hostilidade mútua, mas um "gelo" difícil de ser quebrado. Claro que há exceções lamentáveis, como a pichação que vi num banheiro: "Ei, pobres negros. Vocês permanecerão explorados para sempre. Essa é nossa universidade."
26/03/2008
A terra das filas sem fim
HARARE (ZIMBÁBUE) – Filas têm vida própria aqui no Zimbábue. Misturam-se, cortam-se, tomam as calçadas do centro comercial da cidade. Há filas para comprar pão, água, para pagar a conta nos supermercados, mas, principalmente, filas enormes na entrada de cada banco.

É a hiperinflação, que gera desabastecimento. Se você tem dinheiro vivo na mão, compra hoje mesmo, porque amanhã já vale bem menos. Da mesma forma, você não guarda dinheiro em casa. Tem que ir todo dia tirar do caixa eletrônico, já que a economia toda é na base do cash.
Ontem contei oito filas num mesmo quarteirão. Decidi pegar a do Stanbic Bank, para ver como é. As filas daqui têm suas regras e sua ética. Primeiro, ninguém reclama. Não tem “olha a frente!”, “anda!”, “ai que saco”. As pessoas ficam em silêncio, olhar perdido, lendo seu jornal, teclando no celular. Sabem que não adianta. Mas também ninguém fura a fila. E não adianta aparecer com criança de colo. Vai ter que esperar do mesmo jeito.

Cheguei às 11h40 e confesso que fraquejei _peguei uma fila com sombra. A 50 metros, o pessoal da fila do Beverly Building Society estava bem pior, com sol direto na moleira. Mães protegiam os rostos de seus filhos com bolsas e jornal. Privilegiados usavam sombrinha.

Na minha fila, atrás de mim, estava Giros, funcionário de uma ONG. Ao ver um branco na fila, perguntou de onde eu era. Respondi com meu “quebra-gelo” favorito: “I’m from Brazil”, e o papo engatou.

Vinte minutos e tínhamos andado dez passos. Faltava muito ainda. “As máquinas só deixam sacar 500 milhões de dólares por dia. Não dá para nada. Então tem que vir todo dia”, explicou ele. São meros 20 dólares norte-americanos.

12h15 e Giros recebe uma ligação. Um amigo seu conseguiu sacar em outro local e iria emprestar um pouco a ele. Ele se despede e sai, aliviado. Eu decido que minha experiência acabou e vou procurar a fila da água gelada.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Vitória UNB


O blog do movimento de ocupação da reitoria da UNB, ou melhor de um movimento estudantil pela moralidade da UNB e pela universidade pública, gratuita e de qualidade que deu orgulho de ver. Inteligência e ação. Mobilizaram a imprensa - mesmo em meio à exploração do caso Isabela - e conseguiram vitórias importantes. Agiram de tal forma que foi impossível pichá-los de arruaceiros ou saudosistas do movimento da dec de 60 ou estudantada leviana pseudo-revolucionária (ai sei lá mais o que... pega as reportagens da Veja que vocês descobrem).
Muito orgulho!!

Porque quando se conta uma história, tudo o mais faz sentido: guerras, política, alma.


A voz de une femme, uma palestina refugiada no Brasil. Um entre milhares afetados pela guerra no Iraque. Um entre milhões que sofrem as consequências das guerras, das ditas políticas externas, do desrespeito e da ignorância.
Lembrei-me do filme "Diamante de sangue" e seus campos de refugiados africanos. Lembrei do quão pouco sabemos e de quão absurda pode ser a estupidez.
26 anos, a vida interrompida, um país estranho, uma língua a desvendar, uma vida para reconstruir.
Seu relato em forma diário no site da revista Piauí http://www.revistapiaui.com.br/capa.aspx
Aqui, transcrevo algumas de suas palavras que mais marcaram...
"Por pouco, muito pouco mesmo, não me graduei em engenharia elétrica. Faltavam apenas dois meses para a conclusão do curso quando, constatando o fim do regime de Saddam Hussein, meu pai e meu irmão decidiram que a família deveria sair do Iraque. Deixamos para trás um apartamento de uns 100 metros quadrados que alugávamos perto do rio Tigre, no centro de Bagdá. Abandonamos também todos os nossos móveis e eletrodomésticos, um Fiat bege de 1974, a fábrica de botões de meu pai e um estilo de vida de classe média".

"Foi num dia 17 também, em abril de 2003, que aprendi minha primeira lição do acampamento: como lavar panelas só com água e areia. Para quem está acostumado com esponja e sabão é estranho, mas juro que fica limpinho! O ruim é que, nas primeiras vezes que você recorre a esse artifício, a mão sangra. Sangra muito".

"O Brasil, ao contrário de outras nações hospedeiras, foi o único país a não selecionar, entre a massa de refugiados, aqueles que poderiam ser “bem aproveitados” – como cientistas ou médicos. O Brasil nos aceitou sem qualquer análise prévia de perfil, e sou-lhe muito grata".

"Existe um provérbio árabe que diz: “Se teu amigo é feito de mel, não o lamba todo.” E assim foi. Não abusamos, mas a ajuda moral que recebemos deles nos fez sentir que nunca estivemos sós".

"No trem de volta para casa eu estava sentada ao lado de uma senhora, com o meu pai no assento da frente. Eu e ele conversávamos em árabe e a senhora perguntou: “Que língua vocês estão falando?” Respondi que era árabe e ela não entendeu. Acho que ela não fazia nem idéia da existência dos árabes, e muito menos da pátria árabe! Igual a essa senhora encontrei várias pessoas! É incrível. Quando estudei geografia na escola, sabíamos o que era o Brasil, famoso pelo café. Lembro direitinho do mapa do Brasil. Estranho as pessoas aqui não conhecerem o mundo árabe".

"Até receber a proposta de vir para cá, as únicas coisas que já tinha ouvido falar sobre o Brasil eram Pelé, samba, café e frango da Sadia. Foi na embalagem dos frangos – um sucesso na Jordânia – que li as primeiras palavras em português".

terça-feira, 15 de abril de 2008

Kkkkk Mohamed Saksak!



Achei o clip hilário. Não sei se o melhor era a cara que as pessoas fazim ao ver aquele muçulmano nas ruas de Recife, a cara deles - óleo de peroba ali não é suficiente não - ou o fato de eu ficar reconhecendo cada lugar por onde eles andam (a Boa Vista, o shopping Recife, os velhos "Borboremas").

Não conheço a banda (Júia says), só pelo myspace http://www.myspace.com/juliadisse
Tem até show deles hoje (amanhã partem para turnê em São Paulo - chique - segundo o blog dos trilhos no mundo http://www.guiapiratasdapraia.blogspot.com), mas a mardita da preguiça me prende, me agarra e não me larga. E olha que mulher não paga para entrar. E olha melhor ainda que amanhã não tenho aula.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Saudade de casa...


Dia cinza, banzo, apert no peito...

Bomber Girl (detail) - Artista: Antony Micallef

http://lightmylife.blogsome.com/2008/04/14/antony-micallef/

sábado, 12 de abril de 2008

Maturana


"O conhecimento do conhecimento obriga. Obriga-nos a assumir uma atitude de permanente vigília contra a tentação da certeza, a reconhecer que nossas certezas não são provas da verdade, como se o mundo que cada um vê fosse o mundo e não um mundo que construímos juntamente com os outros. (...) Se sabemos que o nosso mundo é sempre o que construímos com os outros, cada vez que nos encontramos em contradição ou oposição com outro ser humano com o qual desejamos conviver, nossa atitude não poderá ser reafirmar o que vemos do nosso próprio ponto de vista" (grifos do autor).


Segundo Maturana, é a linguagem que amplia o nosso domínio cognitivo reflexivo e através dessa ampliação é que "podemos chegar pelo raciocínio, ou mais diretamente, porque alguma circunstância nos leva a ver o outro como um igual, um ato que habitualmente chamamos de amor. Tudo isso nos permite perceber que o amor ou, se não quisermos usar uma palavra tão forte, a aceitação do outro junto a nós na convivência, é o fundamento biológico do fenômeno social. Sem amor, sem aceitação do outro junto a nós, não há socialização e sem esta não há humanidade. Qualquer coisa que destrua ou limite a aceitação do outro, desde a competição até a posse da verdade, passando pela certeza ideológica, destrói ou limita o acontecimento do fenômeno social . Portanto, destrói também o ser humano, porque elimina o processo biológico que o gera" (grifos do autor).


MATURANA, Humberto R. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana / Humberto R. Maturana e Francisco J. Varela. Tradução de Humberto Mariotti e Lia Diskin. São Paulo: Palas Atenas, 2001.


Biólogo chileno, pensador da "Biologia do conhecer", antes "teoria da autopoiese", através da qual se propõe a explicar, partindo dos conhecimentos biológicos de sistemas vivos e da mente humana, o que é o viver, o conhecer e a experiência na linguagem, alcançando a formulação de uma ética da convivência e do sustentável.
Belo acompanhar a construção de sua teoria toda calcada na "ciência", em dados empíricos e experiências reproduzíveis, e vê-lo concluir e ressaltar o amor, "palavra tão pesada", velada, que não se deve pronunciar a não ser na mais íntima intimidade, nunca em um trabalho científico. Relembra-nos, mais uma vez, da tal da ética e do valor do humano.
Outras obras entre tantas outras:
________ Emoções e linguagem na educação e na política. Tradução de José Fernando Campos Fortes. - Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.
________ Cognição, ciência e vida cotidiana/ Humberto Maturana; organização e
tradução Cristina Magro, Victor Paredes. - Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Carmina Buranda



Certa feita, um amigo contou-me sobre essa ópera. Disse a ele que não conhecia. Havia esquecido o nome e só hoje o nome me (re)apareceu, não lembro nem como. Ao procurar no youtube, qual a minha surpresa ao descobrir que sim já a conhecia (eu e grande parte da humanidade já escutamos esta músca, suponho, seja numa propaganda, na trilha sonora de um filme etc).
Como esse blog vem servindo também de assistente da minha memória (cada vez mais periclitante), coloco aqui esse vídeo (não achei outro melhor), só como lembrança do dia em que cantamos desde "carmina buranda" a "e aí chupa toda" no fundão de um busu no caminho para Porto de Galinhas; lembrança de um carioca, dois baianos e uma candanga.

Darcy Ribeiro


"O Povo Brasileiro" nos apresenta a nós mesmos; desvela incongruências a que até então não havíamos nos dado conta e nos relembra de que é preciso lutar e crer.


Mineiro (1922), antropólogo, dedicou-se ao estudo dos índios do Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia (1946/1956), fundou o Museu do Índio e estabeleceu os princípios ecológicos da criação do Parque Indígena do Xingu. Escreveu uma vasta obra etnográfica e de defesa da causa indígena.

Dedicou-se à educação primária e superior. Criou a Universidade de Brasília, da qual foi o primeiro Reitor. Ministro da Educação, no Gabinete Hermes Lima, mais tarde, Ministro-Chefe da Casa Civil de João Goulart.

Exilado, escreveu neste período os cinco volumes de seus Estudos de Antropologia da Civilização ( O Processo Civilizatório, As Américas e a Civilização, O Dilema da América Latina, Os Brasileiros: 1. Teoria do Brasil e Os Índios e a Civilização), que têm 96 edições em diversas línguas. Em 1995 lançou O Povo Brasileiro, encerrando a coleção de seus Estudos de Antropologia da Civilização.

Faleceu em 17 de fevereiro de 1997. Nos seus últimos anos de vida, dedicou-se especialmente a organizar a Universidade Aberta do Brasil.

Intelectual, político, cientista, acadêmico, mais acima de tudo brasileiro, latino americano que não se furtava a pensar sobre a nossa história e nosso povo para, então propor e construir caminhos mais dignos e justos.


Da sua leitura, me toca especialmente uma parte de seu prefácio no qual cofessa e alerta:


"Portanto não se iluda comigo, leitor. Além de antropólogo, sou homem de fé e de partido. Faço política e faço ciência movido por razões éticas e por um fundo de patriotismo. Não procure aqui análises isentas. Este é um livro que quer ser participante, que aspira a influir sobre as pessoas, que aspira a ajudar o Brasil a encontrar-se a si mesmo."


Acima da dita ciência a ética.


O endereço da Fundação Dary Ribeiro.


Comecei o alemão...


sem falar que tenho que praticar/retomar o inglês, reaprender o francês e começar o espanhol (dar um fim no portunhol), e nem o português eu sei direito... Tudo pra ontem!

Dica: Um site para quem quer aprender idiomas, totalmente free. Bom para quem está começando; para quem quer aperfeiçoar, possibilita o contato com pessoas que estão dispostos a praticar. E ainda tem uns professores à disposição para corrigir alguns exercícios.
Bem bom.



Comecei o alemão pelo site rsrsr, se eu notar que posso progredir, vejo um curso real para me matricular...

Quem sabe eu mudo o nome do blog para "Ich bin eine frau"...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

XII FENART


A Fundação Espaço Cultural José Lins do Rêgo realiza em João Pessoa(PB) a FENART de 18 a 26 de abril.
Enquanto o grande festival da Bahia, amplamente divulgado nacionalmente, é de qualidade, diversidade e multiculturalidade, no mínimo, duvidosas, há 12 anos, sim, 12 anos, é realizado um festival como o FENART em João Pessoa e eu nunca ouvi uma notinha sequer em qualquer veículo de comunicação, jornal e escambal!!!!
Além da já mais que sabida limitação da grande mídia aos estados do Rio e de São Paulo, esse fato apenas reforça o que eu já vinha percebendo desde que cheguei aqui em Ricifi: a Bahia é completamente fechada em si mesmo: sim, vá lá, somos um estado com um território considerável, rico culturalmente etc etc (o que começa a ser questionável também), mas demos as costas completamente aos outros estados do Nordeste e nada sabemos sobre eles. Enquanto só temos olhos para carnaval, axé, pagode e arrocha, perdemos um mundo de expressões tradicionais e peculiares como coco, ciranda, maracatu... A única brecha que a Bahia abre é para a cultura de massa do sudeste.
É estamos bem piores do que eu imaginava.
A programação do FENART envolve apresentações de espetáculos de música, dança, cultura popular, teatro; cinema, exposições de artes plásticas e seminários, oficinase workshops sobre: artes plásticas, teatro, cinema, fotografia, dança, literatura, cultura popular e educação.
Segue a programação apenas dos espetáculos, com as minhas fofíssimas marcas em lilás... (aquilo que irei ver e que gostaria de ver).
A programação completa no seguinte endereço http://www.casadetaipa.com/secundaria.php?id=2
Observação: dia 25 de abril será apresentado o espetáculo "O Sapato do Meu Tio"
Direção: João Lima Grupo Cia do Meu Tio. Presença baiana no festival... Vale a pena! Singelo, tocante, uma obra de arte que mistura clown com a poética e beleza do humano.
18.04 – Sexta-feira
ABERTURA DO FESTIVAL
19:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Por Uma Vida Um Pouco Menos Ordinária
Direção: Gilberto Gawronski (RJ)
Elenco: Eduardo Moscovis, Liliana Castro e Joelson Medeiros (RJ)
MÚSICA
21:30 h - Palco da Praça do Povo Orquestra Sinfônica da Paraíba convida Arnaldo Antunes (SP)Regência: Luiz Carlos Durier (PB)Arranjos: Rogério Borges (PB)

19.04 – Sábado
CULTURA POPULAR
Praça do Povo
18:00 h – Ciranda do Sol do Mestre Manoel Baixinho (PB)
ARTES PLÁSTICAS
19:30 h - Mezanino I
Abertura das exposições:. Panorama da Cerâmica Artística – Artistas plásticos convidados e artesãos do Programa Paraíba em suas Mãos. Afetos Roubados no Tempo – Organização de Viga Gordilho (BA). Achados e Perdidos – Luiz Barroso (PB). Mostra Digital – Fotografia e Vídeo
TEATRO
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Por Uma Vida Um Pouco Menos Ordinária Direção: Gilberto Gawronski (RJ)
Elenco: Eduardo Moscovis, Liliana Castro e Joelson Medeiros (RJ)
CINEMA
Cine Bangüê
19:00 h
- Lição de Fogo, de Larissa Claro – Doc 40’ (PB) - Vídeo
- Saliva, de Esmir Filho – Fic 15’ (SP) - Filme
- O Arroz Nunca Acaba, de Marão – Animação 8’ (RJ) - Filme
20:00 h
- O Grão, de Petrus Cariry – Fic 88’ (CE) - Filme
ATIVIDADES DIVERSAS
19:00 h às 22:00 h
- Praça do PovoLançamentos de Livros – Saraus – PerformancesFeira do Livro
MÚSICA
22:00 h – Palco da Praça do Povo
Show: Coco EletrificadoBiliu de Campina (PB) + Chico Correa Electronic Band (PB)

20.04 – Domingo
TEATRO
18:30 h – Teatro de ArenaProjeto Ensaio
Espetáculo: Quebra-Quilos
Direção: Márcio Marciano Coletivo de Teatro Alfinim (PB)
DANÇA
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Relações
Direção e Coreagrafia: Carlos LaerteLaso Cia. de Dança (RJ)
CINEMA
Cine Bangüê
19:00 h
- Amanda e Munick, de André Costa – Doc 15’ (PB) - Vídeo
- Até o Sol Raiá, de Fernando Jorge e Leandro Amorim – Anim.15’ (PE)
– Filme - Instrumento Detector de Alguma Coisa, de Otto Cabral – Doc 10’ (PB) - Vídeo
20:00 h
- Diário de Sintra, de Paula Gaitan – Doc 90’ (RJ) - Vídeo
ATIVIDADES DIVERSAS
20:00 h às 22:00 h - Praça do PovoLançamentos de Livros – Saraus – Performances
Feira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
22:00 h
– Praça do Povo Show: CéU (RJ)

21.04 – Segunda
CULTURA POPULAR
1º Momento da Cultura de Raiz
Praça do Povo
17:00 h
– Maracatu de Alhandra (PB) - 18:00 h – Caiana de Crioulos (PB)19:00 h – Odete de Pilar (PB)
TEATRO
18:30 h – Escola de Dança da FUNESCProjeto Ensaio
– Espetáculo: Aptos. Aptos p/Morar
Direção: Rosa CaglianiGrupo: Deuzerohora Vamobora (PB)
22:00 h – Teatro de Arena
Espetáculo: Mercadorias e Futuro com Lirovsky
Direção e Produção: José Paes de Lira (Lirinha- PE) e Leandra Leal (RJ)
ATIVIDADES DIVERSAS
20:00 h às 22:00 h - Praça do PovoLançamentos de Livros – Saraus – PerformancesFeira do Livro - Stand da FUNESC
DANÇA
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Experimento Raiz
Direção e Coreografia: Erik BrenoCia Fundasc Experimental de Dança (PB)
20:20 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Mandrágora
Direção: Rosa CaglianiGrupo Acena (PB)
21:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Malaki: As Cores da Paixão
Direção e Coreografia: Joyce Mattos e Canízio Vitório Paralelo Cia de Dança (PB)
CINEMA
Cine Bangüê
20:00 h
- Brincantes Visionários, de Elinaldo Rodrigues - Doc 20’ (PB) - Vídeo
- Engole duas Ervilhas, de Marão, Stoliar, Monerrat, Perdido, Tomas, Iuá, Rosamaria – Animação 8’ (RJ) - Vídeo
- Enraizados, de Niu Batista – Fic 14’ (PB) - Vídeo 21:00 h
- Amigo de Risco, de Daniel Bandeira – Fic 88’ (PE) - Filme
22.04 – terça-feira
TEATRO
18:30 h
– Escola de Dança da FUNESCProjeto Ensaio
Espetáculo: InfidelidadeDireção: Toni SilvaGrupo: Argonautas (PB)
19:30 h – Teatro de Arena
Espetáculo: Presépio Mambembe
Direção: Marcos PintoGrupo: Geca (PB)
20:30 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Toda Nudez Será Castigada (da obra de Nelson Rodrigues)
Direção: Paulo de Moraes Grupo: Armazém Cia de Teatro (RJ) * Recomendado para maiores de 16 anos
LITERATURA
18:00 h – 19:30 h – Praça do Povo – Stand da FUNESCResultado da oficina de literatura do poeta Chacal com leituras e declamações de poemas
ATIVIDADES DIVERSAS
20:30 h às 22:00 h - Praça do PovoLançamentos de Livros – Saraus – PerformancesFeira do Livro - Stand da FUNESC
CINEMA
Cine Bangüê
19:00 h
- Trópico das Cabras, de Fernando Coimbra – Fic 23’ (SP) - Filme
- Cabaceiras, de Ana Bárbara – Doc 16’ (PB) - Filme
- O Brilho dos Meus Olhos, de Allan Ribeiro – Fic 11’ (RJ) - Filme20:00 h - Crias da Piollin, de Bertrand Lira – Doc 53’ (PB) - Vídeo
MÚSICA
22:00 h
– Praça do PovoBanda Fenart convida para a Noite da Música Paraibana com Beto Brito, Dida Fialho, Mira Maya, Soraya Bandeira e Regina Brown


23.04 –quarta-feira
TEATRO
18:30 h – Escola de Dança da FUNESC
Projeto Ensaio – Espetáculo: A Saga de Zacarias Direção: Marcos Pinto (PB)
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: Toda Nudez Será Castigada(da obra de Nelson Rodrigues)Direção: Paulo de Moraes Grupo: Armazém Cia de Teatro (RJ) * Recomendado para maiores de 16 anos
ATIVIDADES DIVERSAS
18:00 h às 22:00 h - Praça do PovoLançamentos de Livros
– Saraus – PerformancesFeira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
20:30 h - Cine
Espetáculo: Nella Fantasia (Ópera) Grupo: Delicatto (RN)
DANÇA
22:00 h – Palco da Praça do Povo
Espetáculo: CaminhosDireção e Coreografia: Carlos Laerte Laso Cia de Dança (RJ)Participação do artista plástico Shiko (PB)
CINEMA
24:00 h – Cine Bangüê
Mix Brasil – Mostra de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual* Recomendado para maiores de 18 anos

24.04 – quinta-feira
TEATRO
19:00 h – Teatro de ArenaProjeto Ensaio –
Espetáculo: Vereda da Salvação
Direção: Cristina Streva Grupo: Ser Tão Teatro (PB)* Recomendado para maiores de 16 anos
DANÇA
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: DecalqueDireção e Coreografia: Leonardo Ramos Ballet de Londrina (PR)
ATIVIDADES DIVERSAS
20:00 h às 22:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – PerformancesFeira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
20:30 h – Cine Bangüê
Show: Kenny Brown (EUA) e UpTown Band (PE)
22:00 h – Praça do Povo
Show: Uma Batida DiferenteBossaCucaNova (RJ)
CINEMA
24:00 h – Cine Bangüê
Mix Brasil – Mostra de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual* Recomendado para maiores de 18 anos
25.04 – sexta-feira
CINEMA
18:30 h – Cine Bangüê
Mix Brasil – Mostra de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual* Recomendado para maiores de 18 anos
TEATRO
18:30 h – Escola de Dança da FUNESC
Projeto Ensaio – Espetáculo: MedéiaDireção: Saulo QueirozGrupo: Núcleo de Teatro da UEPB
22:00 h – Teatro de Arena
Espetáculo: O Sapato do Meu Tio
Direção: João LimaGrupo Cia do Meu Tio (BA)
ATIVIDADES DIVERSAS
18:00 h às 20:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – PerformancesFeira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
20:00 h – Praça do Povo
Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba convida os Detonautas -Tico Santa Cruz e Renato Rocha (RJ)Regência: Luiz Carlos Durier (PB)Arranjos: Rogério Borges (PB)
22:00 h – Cine BangüêShow: Paraibass (PB)
23:00 h – Cine Bangüê Show: Artur Maia e banda (RJ)

26.04 – Sábado
TEATRO18:30 h – Escola de Dança da FUNESC
Espetáculo: Déjá VuDireção: Antônio DeolGrupo: Graxa (PB)
CULTURA POPULAR
19:00 h – Coco de Roda Mestre Benedito (PB)
DANÇA
20:00 h – Teatro Paulo Pontes
Espetáculo: SkinnerboxDireção e Coreografia: Alejandro AhmedCena 11 Cia de Dança (SC)
ATIVIDADES DIVERSAS
20:00 h às 22:00 h - Praça do Povo
Lançamentos de Livros – Saraus – PerformancesFeira do Livro - Stand da FUNESC
MÚSICA
22:00 h – Palco da Praça do Povo
Show: Beba-meElza Soares (RJ)
Ainda tem muito mais na programação (exposições de artes pláticas seminários, oficinas, workshops sobre artes plásticas, teatro, cinema, fotografia, dança, literatura, cultura popular e educação

terça-feira, 8 de abril de 2008

Prestigiem!!


Espetáculo de dança lá nos Barris para quem está em Salvador.
Hum, acho que vai dar para mim... (explico no próximo post hihi)
PS: SUCESSO GUITO!!!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Dia bom


Sábado, telefone tocando de manhãzinha. Havia acordado, mas ainda rolava na cama, terminando o livro de Saulo Ramos. De pulo, sim é para mim. Convite inesperado para passar o dia em Porto de Galinhas. Fomos em cinco.
Paramos na casa de Lúcia, crocheteira de galinhas, tartarugas e peixes, artista de primeira que cria coloridos e formas. Mãe de amigo, um dos integrantes da comitiva.
Almoçamos, jogando conversa fora e apreciando a mulher forte, arretada, singular que eu acabava de conhecer.
Decidimos seguir em frente, ao invés de Porto com seu abarrotado de turistas e jeito hippie-chic de ser fomos para Maracaípe. No lugar das piscinas naturais, ondas e surfistas. O sol não quis comparecer, e ficamos num meio braço do mar, meio foz de rio; tempo ameno, tarde gostosa, céu de pintura, areia fina e branca. Nada a fazer.
Se a ida foi ao som do forró, a volta, sob chuva forte, embalou-se por Zé Manuel, que além de dirigir ainda tocava no som do carro.
À noite fizemos crepe no albergue, salgado e doce, à moda francesa - se não cozinho tão bem, pelo menos enrolo que é uma beleza, decorar prato é comigo mesmo.
Massa e cobertura do doce - eu
Recheio do salgado - Zé
Salada - Carla
Suco de abacaxi - Jairo

Seguindo a tradição, lá vai a receita
Massa
250 ml de leite
12 colheres de sopa de farinha de trigo
3 ovos
duas colheres de sopa (rasa) de manteiga
Bater tudo no liquidificador.
Despejar uma concha na frigideira (deixar o crepe fininho) e depois virar.
Muito fácil

O molho foi de Zé, à bolonhesa
O doce coloquei doce de leite e no centro uma bola de sorvete sabor pavê e salpiquei castanha de caju picadinha.

Oxi ô!

Conclusão

CinePE Festival do Audiovisual


CinePE Festival do Audiovisual
28 de abril a 04 de maio.

Acabei de perceber que vou aproveitar muito pouco do festival, mas por um ótimo motivo: estarei matando a saudade de casa no feriado de primeiro de maio.
Coloco aqui a programação; os destaques em lilás correspondem ao que irei ver ou ao que gostaria de ver...
Imperdível se não fosse a saudade dos meus.

Programação

Dia: 26/04/08 (Sábado)
Curta-metragem: As Scismas do Destino (Direção: Paulo Leonardo Souza, 9’)
Curta-metragem: Doce e Salgado (Direção: Chico Lacerda, 8’)
Curta-metragem: Miro: Petro, Pobre, Poeta e Periférico (Direção: Wilson Freire, 22’)
Curta-metragem: A Última Diva (Direção: Nelson Sampaio, Fernando Victorino e Visgínia Carvalho, 15’)
Curta-metragem: Solidão Pública (Direção: Daniel Aragão, 16’).
Curta-metragem: O Triunfo (Direção: Geórgia Alves, 10’)

Dia: 27/04/08 (Domingo)
Curta-metragem: Venda no Gogó (Direção:Fábio Rocha e Nicole Vergueiro, 10’).
Curta-metragem: Voltage (Direção: Felipe Lira e William Paiva, 5’)
Curta-metragem: Rezas, Curas e Mitos (Direção: Clóvis Fazio e Avir Shamain, 15’)
Curta-metragem: Igbadu: Cabaça da Criação (Direção: Carla Lyra, 16’)
Curta-metragem: O Caso da Menina (Direção:Tuca Siqueira, 12’)
Hora: 19h
Local: Cinema da FUNDAJ (Derby)
Acesso: Venda de ingressos pela FUNDAJ-R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)

MOSTRA INFANTIL/MOSTRINHA
Dia: 29/04/08 (Terça)
Curta-metragem: “Vida Maria” (Direção: Márcio Ramos, 8’, CE)
Longa-metragem: “Os Porralokinhas” (Direção: Lui Farias, 80’, RJ )

Dia: 30/04/08 (Quarta)
Curta-metragem: “Vida Maria” (Direção: Márcio Ramos, 8’, CE)
Longa-metragem: “Garoto Cósmico” (Direção: Alê Abreu, 77’, SP)
Hora: 9h
Local: Cine Teatro Guararapes / Centro de Convenções
Acesso: Gratuito / Alunos da rede pública de ensino

MOSTRA CINE PE PORTO DE GALINHAS
Dia: 30/04/08 (Quarta)
Longa-metragem: “O Mundo Em Duas Voltas” (Direção: David Schürmann, 92’, SP)

Dia: 01/05/08 (Quinta)
Longa-metragem: “Tapete Vermelho” (Direção: Luiz Alberto Pereira, 100', SP).

Dia: 02/05/08 (Sexta)
Longa-metragem: “O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias” (Direção: Cao Hamburger, 106', SP).

Dia: 03/05/08 (Sábado)
Longa-metragem: “Saneamento Básico” (Direção: Jorge Furtado, 112', RS).
Hora: 20:30 h
Local: Porto de Galinhas – Ipojuca – PE
Acesso: Aberto ao público


GRADE DE PROGRAMAÇÃO DOS FILMES DA MOSTRA COMPETITIVA
Horário: A partir das 18h30
Local: Cine Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco
Acesso: Ingressos-R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia)

28 de abril (segunda)
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS DIGITAIS
§ Amanda e Monick (Documentário, Direção: André da Costa Pinto, 18', PB)
§ Um para Um (Ficção, Dir: Erico Rassi, 11', SP)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
§ Pajerama (Animação, Direção: Leonardo Cadaval, 9', SP)
§ Engano (Ficção, Direção: Cavi Borges, 11', RJ)
§ Pugile (Ficção, Direção: Daniel Solferini, 21', SP)
§ Até o Sol Raia (Animação, Direção: Fernando Jorge e Leanndro Amorim, 12', PE)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
§ Simples Mortais (Ficção, Direção: Mauro Giuntini, 80', DF)
§ Guia Prático, Histórico e Sentimental da Cidade do Recife (Documentário, Direção: Leo Falcão, 70', PE)

29 de abril (terça)
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS DIGITAIS
§ O Mascate (Animação, Direção: Fernando Gutiérrez, 4', SP)
§ Coração de Tangerina (Ficção, Direção: Juliana Psaros / Natasja Berzoíni, 15', SP)
§ O Guardador (Documentário, Direção: Diego Benevides, 8', PB)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
§ Um Ridículo em Amsterdã (Ficção, Direção: Diego Gozze, 13', SP)
§ O Livro de Walachai (Documentário, Direção: Rejane Zilles, 15', RJ)
§ Saliva (Ficção, Direção: Esmir Filho, 15', SP)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
§ Brizola: Tempos de Luta (Documentário, Direção: Tabajara Ruas, 93' , RS)

30 de abril (quarta)
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS DIGITAIS
§ O Paradoxo da Parada de Ônibus (Animação, Direção: Christian Caselli, 4', RJ)
§ O Filme do Filme Roubado do Roubo da Loja de Filmes (Ficção, Direção: Marcelo Yuka/Júlio Pecly/Paulo Silva, 7', RJ)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
§ Câmara Viajante (Documentário, Direção: Joel Pimentel, 20', CE)
§ Satori Uso (Ficção, Direção: Rodrigo Grota, 18', PR)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
§ Bodas de Papel (Ficção, Direção: André Sturm, 105', SP)

01 de maio (quinta)
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS DIGITAIS
§ Porcos Não Olham Para o Céu (Ficção, Direção: Daniel Marvel, 11', RS)
§ Ismar (Documentário; Direção: Gustavo Beck, 12', RJ).

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
§ Cânone para 3 Mulheres (Animação, Direção: Carlos Eduardo Nogueira, 9’, SP)
§ Dreznica (Documentário; Direção: Anna Azevedo, 15', RJ)
§ Ocidente (Documentário, Direção Leonardo Sette, 6’ PE)
§ Uma (Ficção, Direção: Nara Riella, 14', DF)
§ Décimo Segundo (Ficção, Direção: Leonardo Lacca, 21', PE)
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
§ Olhar de um Cineasta (Documentário; Direção: César Cavalcanti, 75', SC)

02 de maio (sexta)
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS DIGITAIS
§ Fabulário Geral de um Delírio Curitibano (Ficção, Direção: Juliana Sanson, 16', PR)
§ Até Onde a Vista Alcança (Documentário, Direção: Felipe Peres Calheiros, 20', PE)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
§ Um Ramo (Ficção, Direção: Juliana Rojas e Marcos Dutra, 15', SP)
§ Comprometendo a Atuação (Ficção, Direção: Bruno Bini, 18', MT)
§ Trópico das Cabras (Ficção, Direção: Fernando Coimbra, 22', SP)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
§ Ouro Negro (Ficção, Direção: Isa Albuquerque, 115', RJ)

03 de maio (sábado)
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
§ Dossiê Rê Bordosa (Animação, Direção: César Cabral, 15', SP)
§ Os Filmes que Não Fiz (Ficção, Direção: Gilberto Scarpa, 17', MG)
§ Café com Leite (Ficção, Direção: Daniel Ribeiro, 18', SP)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
§ O Retorno (Documentário, Direção: Rodolfo Nanni, 75', SP)
§ Nossa Vida Não Cabe Num Opala (Ficção, Direção: Reynaldo Pinheiro, 94', SP)

04 de maio (domingo)
Cerimônia de Encerramento e Premiação
18h30 Premiação de Vídeos e Curtas-Metragens19h30
Exibição de Filme: Chega de Saudade (hors concours)
Premiação dos Longas-Metragens

Fonte: www.cine-pe.com.br

Não coloquei a programação toda, lá dá para encontrar tudo (ainda tem seminários, oficinas, lançamento de livros etc)

Cadê o manual de instruções?

A inexperiência como uma qualidade da condição humana. Nascemos uma vez por todas, nunca poderemos recomeçar uma outra vida com as experiências da vida anterior. Saímos da infância sem sabermos o que é a juventude, casamo-nos sem sabermos o que é ser casado, e mesmo quando entramos na velhice, não sabemos para onde vamos: os velhos são crianças inocentes da sua velhice. Neste sentido, a terra do homem é o planeta da inexperiência.

Milan Kundera, in "A Arte do Romance"