terça-feira, 1 de abril de 2008

Dia bom


Sábado, telefone tocando de manhãzinha. Havia acordado, mas ainda rolava na cama, terminando o livro de Saulo Ramos. De pulo, sim é para mim. Convite inesperado para passar o dia em Porto de Galinhas. Fomos em cinco.
Paramos na casa de Lúcia, crocheteira de galinhas, tartarugas e peixes, artista de primeira que cria coloridos e formas. Mãe de amigo, um dos integrantes da comitiva.
Almoçamos, jogando conversa fora e apreciando a mulher forte, arretada, singular que eu acabava de conhecer.
Decidimos seguir em frente, ao invés de Porto com seu abarrotado de turistas e jeito hippie-chic de ser fomos para Maracaípe. No lugar das piscinas naturais, ondas e surfistas. O sol não quis comparecer, e ficamos num meio braço do mar, meio foz de rio; tempo ameno, tarde gostosa, céu de pintura, areia fina e branca. Nada a fazer.
Se a ida foi ao som do forró, a volta, sob chuva forte, embalou-se por Zé Manuel, que além de dirigir ainda tocava no som do carro.
À noite fizemos crepe no albergue, salgado e doce, à moda francesa - se não cozinho tão bem, pelo menos enrolo que é uma beleza, decorar prato é comigo mesmo.
Massa e cobertura do doce - eu
Recheio do salgado - Zé
Salada - Carla
Suco de abacaxi - Jairo

Seguindo a tradição, lá vai a receita
Massa
250 ml de leite
12 colheres de sopa de farinha de trigo
3 ovos
duas colheres de sopa (rasa) de manteiga
Bater tudo no liquidificador.
Despejar uma concha na frigideira (deixar o crepe fininho) e depois virar.
Muito fácil

O molho foi de Zé, à bolonhesa
O doce coloquei doce de leite e no centro uma bola de sorvete sabor pavê e salpiquei castanha de caju picadinha.

Oxi ô!

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