quarta-feira, 18 de junho de 2008

Celebrar à distância


Estar longe mas não perder o fio que nos une. Qual será a mágica que se dá entre alguns que os tornam tão especiais entre si? Ou então, conhecer, há poucos meses, e ver o esboço de amizade se delinear quase que por si mesmo.
Quem explica a mágica? - a de viver, amar e bem-estar junto ao outro. Como pode se desentender - seja aos gritos ou silenciosamente - e ainda assim carregar o outro dentro de si?
Sempre falo a Tico que gosto tanto que desejo para ele a mesma felicidade que desejo para mim mesma. Que o sucesso dele me faz feliz.
Hoje estava lendo (parece que estava certa, rsrs):
"(...) amar é querer para outrem aquilo que reputamos serem bens, e isso não em nosso interesse, mas no interesse dele (...) é amigo aquele que ama e é amado em retorno (...) aquele que conosco se alegra no bem e conosco sofre no mal, sem outra consideração que não seja a da pessoa amada). (...) Mostra-se verdadeiramente amigo o homem que quer para o ser amado aquilo que quer para si. (Arte Retórica, Livro II, cap. IV, I, 2, 3, 4 - Aristóteles)

Falo de Man, Miloca e Nati. Não pude/poderei estar com elas em suas bancas, não sei se estarei na colação de grau, mas sinto o contentamento mais puro de vê-las caminhar. Belas mulheres e amigas valiosas - a vida vai passando e alguns vão ficando, continuando junto mesmo que longe.

Um pouco da beleza de Man, segundo ela mesma:

Luar se fez, num raio prateado
Iluminando o céu, e as espumas do mar
Lindo clarão a beira mar
Vejo Mamãe Yemanjá
Lá vem, lá vem, junto com suas sereias
Nos abençoar, Rainha Yemanjá
Dona das águas tu és Mãe
Oh Janaína, Odoyá
Iluminai minhas profundas água
Para eu decifrar mistérios de meu mar
Nesse meu mar de emoções
Rainha vem me iluminar
Yemanjá, principio gerador
Amor fundamental, tão puro e maternal
Yemanjá vem confortar
Oh Janaina, Odoya
(Leo Artese)

OBS: Pintura de Carybé "Lavadeiras"

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